Obrigada Estrelas

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Bem primeiro só para avisar que fiz uma pequena pausa na outra obra mas não a esqueci em breve voltarei a trabalhar nela.
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Parei o carro, mais precisamente o corsa que herdei do meu pai, e sentei-me na relva, já não era a primeira vez que acontecia eu já estava habituada a viver sem caminho e a parar sempre que me apetece-se.
As estrelas estavam especialmente brilhantes, tentei tirar uma foto com o telemóvel mas a bateria era demasiado baixa para o permitir. Reparei que era meia noite ou seja já estava à duas horas à procura do nada, habitualmente depois das minhas aulas ia para o quarto trabalhar nos meus desenhos e fotografias que punham os meus colegas a acharem que era doida com a minha sobreposição e alinhamento acertado de fotos e desenhos mas hoje algo me fez alternar a rota.
Talvez terei adormecido mas não o recordo, só me lembro de um rapaz alto, moreno e loiro me vir perguntar se estava perdida.
   -Hmm... Acho que não
   -Bem anda para minha casa é aqui perto!- respondeu o rapaz com tom tranquilo
    -Mas nem te conheço! Sei lá se não me queres raptar!
    -Bem... Tens os pés nos travões não? Vem. Confia! 
Os meus pés movimentaram-se sozinhos sem que desse ordem e quando dei por mim estava numa casa perto da praia.
Tal como ele me pediu sentei-me no sofá enquanto ele me preparava um chá. Dei-me por mim a aceitar,  a aceitar, nem acredito, até os conhecidos quando me dão perfumes estranham a minha reação a cheira-los suavemente e gira-los para ver se não tem nada, eu aceitei,  eu mesma Eleonor Regina.
Falamos durante 3 horas e já estava de partida devido ao sono quando ele me convidou para ficar a dormir em casa dele. Desta vez eu recosei mas quando ele me pediu novamente a minha boca falou mais depressa que o pensamento e aceitei.
E ali estava eu, Eleonor Regina a dormir pela primeira vez com um homem que não é da minha família. (Ele chama-se Alex é surfista e dorme sem camisa já agora!)
Acordei perdida e com o cheiro intragável a ovos cozidos, relembrei-me do que acontecera ontem e quando dei por mim estava a morder o lábio, que vergonha!

StayOnde histórias criam vida. Descubra agora