Capítulo- 2

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Duas horas depois, Tony estacionou o carro em frente a mansão dos Perez. Ele desceu rápido e abriu a porta para Luna que sorriu em agradecimento com a sua gentileza, não era acostumada a isso.
Neste momento a porta da casa se abriu, uma senhora um pouco alta já com alguns cabelos brancos, mas demostrando uma grande personalidade, veio em sua direção.

- Seja bem-vinda, Luna. - a senhora Eugênia a recebeu com um sorriso sincero no rosto.

- Obrigada, senhora Eugênia. - ela apertou a mão que a mulher a oferecia.

- Agradeço a gentileza por me deixar trabalhar aqui.

- Imagine, me agradeça trabalhando com amor. Agora vamos entrar, guardar sua mala no quarto e tomar o desjejum.

- Muito obrigada senhora, mas já tomei o café com minha tia.

- Que pena, mandei preparar um bolo de laranja, mas não faz mal, comerá no lanche, porque você tem que experimentar, é um dos melhores bolos do mundo. - falou isso, enquanto subiam a pequena escadaria que dava acesso a casa.

Ela ainda não conhecia a casa, pois a senhora Eugênia, com base na amizade com sua tia Mafalda, havia ido conhecer Luna em sua própria casa.
Então era a primeira vez que Luna via a casa.

Eugênia preferiu assim, mostrar a casa no primeiro dia de trabalho de Luna, assim não haveria pressa já que o primeiro dia dela seria só na terça-feira.
Ao entrar na casa, Luna quase teve um piripaque, tamanho a beleza da casa. O chão era de um branco muito brilhoso, pareci que ninguém pisava ali. Em frente havia duas escadas que se uniam no topo e no centro dela havia uma mesa redonda envernizada com um vaso grande de rosas vermelhas, perfeitas. No lado esquerdo um tripé com um quadro todo colorido deixou Luna confusa.

Aquela arte, aos seus olhos, era somente um rabisco, mas ela continuou seguindo a governanta. Passaram por debaixo das escadas e logo ela notou ao lado direito uma sala moderna com um sofá de couro em forma de L nos tons cinza creme, com um enorme tapete preto, e pelo visto bem macio, em frente a uma grande lareira. Ela nunca havia visto uma TV de 75 polegadas embutida na parede, e essa com certeza essa era, pelo enorme tamanho.

No lado esquerdo havia uma enorme sala de jantar com uma grande mesa de vidro com doze cadeiras. Tudo era muito rico em detalhes. Os lustres de cristais em forma de gotas, o grande espelho que refletia a mesa, o aparador branco com cinco gavetas. Ela só pensava no trabalho que ela teria de limpar tudo isso. Ela chegou a simular um assobio.
Luna continuou a acompanhar Eugênia, e logo deparou-se com uma grande porta de madeira grossa, fechada, que deduziu ser o escritório do dono da casa.

Virou a esquerda no corredor largo e notou grandes quadros de pintura na parede, parecido com o da entrada.
Eugênia virou-se para ela por um momento e sorriu, isso reconfortou Luna.

Mas a frente havia duas portas com vidros em cima de cada uma, elas davam acesso a uma cozinha toda branca, com uma grande ilha no centro, com fogão de placa de cerâmica e uma grande pia.

Luna nunca havia visto uma cozinha tão bela e prática. Os utensílios domésticos ficavam todos a disposição das mãos.
Ela rapidamente notou três mulheres a observando atentamente. Uma senhora baixinha  com mais ou menos 50 anos, olhos castanhos e pele morena. Vestia um avental branco e um grande chapéu que indicava ser a cozinheira. Ao seu lado havia uma linda jovem que deveria ter a idade de Luna, magra, com cabelos loiros presos no alto da cabeça por um coque, olhos esverdeados. Seu rosto era muito bonito. Trajava um uniforme preto de saia e avental branco.

E a outra moça na casa dos 28 anos, de pele negra, olhos pretos, era alta e magra e sua beleza era encantadora.

- Senhoras, quero apresentar a nova faxineira da casa, Luna.

Nunca é tarde para Amar (DEGUSTAÇÃO ) Onde histórias criam vida. Descubra agora