Angel POV:
- Bem que você poderia ir pra minha casa ne?-falei me sentando na cama. Estávamos no quarto do hotel onde ela estava hospedada, apesar de ser bem mais simples que o hotel onde eu me hospedava, é bem confortável.
- Tá louca ?- falou
- E os seus avós, ou nossos avós ? Ai eu nem sei mais quem sou - se jogou na cama.
-Os NOSSOS avós - dei ênfase a palavra "nossos"- estão viajando.
-E como você acha que vou pagar duas passagens ?-perguntou.
- Deixa que isso eu resolvo - pisquei o olho quando senti uma travesseirada em mim, olhei para trás e Angeline estava rindo.
-Oh , você não fez isso - disse, me "armando", e me preparando para o ataque.
-Guerra de travesseiros!!!!!!!!! - gritei, por sorte das faxineiras( sintam a ironia)os travesseiros eram de penas , ou seja , o quarto ficou todo coberto de penas .
- Chega ! Tô exausta – falou se ajoelhando na cama.
- Olha oque agente fez!! Angel - disse rindo.
-Mas um motivo pra irmos embora – falei ajoelhando na cama também – Então, vamos conhecer minha casa? - desci da cama, ficando em pé e lhe estendendo a mão para que ela a pegasse, Angeline suspirou e ficou uns segundos sem responder nada , até que disse.
-Boa viagem pra você mana- disse se jogando na cama outra vez, revirei os olhos.
- Agora você vai sua chata - falei a puxando pelas pernas enquanto ela dava risada e gritava que não.
-Tá tá, eu vou- se rendeu, e um sorriso vitorioso apareceu em meus lábios.
- Vou arrumar as coisas - falou pegando suas malas e despejando tudo que era seu dentro da mesma.
-Opa espera ai , você vai me ajudar a levar as coisas-gritou quando eu já estava saindo do quarto , revirei os olhos , bufei e tive que voltar. .....
....Duas horas depois...
Nova York, finalmente chegamos, acabamos de chegar, estamos terminando de desembarcar a bagagem.
- Sabe o número de algum taxista? É que como todo mundo sabe pegar um taxi por aqui é difícil...
- Relaxe, meu carro tá no estacionamento do aeroporto– falo colocando meu óculos escuro na cara.
- Ui-nós duas rimos com o que ela falou e fomos andando até o estacionamento, paro na frente do meu carro e Angel fala com a boca aberta admirando o carro.
- Uma BMW serie 7 sedan!!!
- Hum, pelo visto ela entende sobre esses brinquedinhos..
- Não, eu entendo de máquinas, os brinquedos eu deixo para as crianças...- depois dessa eu me calo e só entro no carro, ela rir baixinho e entra também.
Logo chegamos em casa, ou melhor, em minha casa.
- Vem cá, mora um exército aqui é? – fala entrando na casa e eu rio, vou até o sofá e me jogo nele e ela se joga em cima de mim.
- Sai sua gorda – a empurro e ela rir.
- Vamos fazer o que?
- Sei lá, investigar sobre nosso passado?
- Pode ser, mas como? – ela diz e eu penso...
- Já sei!! -falou me assustando
- O que? – eu pergunto.
- No quarto de seus avós, deve ter algo, uma foto, sei lá.
- Não sei, mas mesmo assim não dá, a velha sempre deixa o quarto trancado.
- Não chama ela de velha..
- Tá, deixa pra lá, temos que pensar em algo..
- Porão, nos filmes sempre há algo no porão!
- Mas isso não é um filme Angel... Mas vamos lá, vai que tem algo..
......
Estávamos na metade da escada para o porão e de repente sinto duas mãos agarrando minha cintura.
-CARALHO!!!!!!
-AAAAAAAAAAAAAH!
-Porra Angeline, quer me matar do coração desgraça? – falo ao perceber de quem eram as mãos.
- Desculpa, eu fiquei com medo – fala nervosa olhando para os lados.
- Não sei pra que esse drama todo, não é como se esse porão fosse mal assombrado – falo com desdém, e escuto o barulho de algo caindo no chão, o que faz eu e minha irmã darmos gritos de medo.
- AAAAAAAAAAAAHHHHHHH!
- Desculpa, foi eu que chutei a lata - diz Angeline e eu bufo já sem paciência.
- Então por que gritou?
- Sei lá, você gritou também! – reviro os olhos com o que ela disse e volto a andar com ela segurando meus braços com força por causa do medo, e do nada a lanterna apaga.
- AAHHH !!!– A desgraça que me acompanha grita de novo.
- Calma, a lanterna só apagou, acho que as pilhas acabaram...
- Calma? Você quer que eu fique CALMA!!! A porcaria da luz da lanterna acabou, nós vamos morrer aqui, socorro!!! Eu quero minha mãe, ou melhor, minha avó – fala histérica e eu respiro fundo e conto até dez de trás pra frente tentando achar a calma que eu não tenho.
- Tenha santa paciência Angeline, a luz da lanterna só acabou, isso não quer dizer que vamos morrer, a porcaria da porta tá aberta, não estamos presas, é só sairmos e...Estamos "livres" – assim que termino de falar a porta do porão ( que estava aberta ) bate com força assustando nós duas.
- AAAAAAAAH! PRA EU TER CALMA? NÓS VAMOS MORRER AQUI SUA DESGRAÇADA!
- Calma, calma eu achei o interruptor – falo ao sentir que minha mão, tateava a parede, achou a caixa de força e ascendo as luzes.
- Pronto, estamos vivas, tá vendo! – falo um pouco aliviada, admito, olhando o lugar todo empoeirado, cheio de caixas.
- Nossa, esse lugar parece não ter sido limpo a anos!
- Jura? Nem percebi – Falo com a voz carregada de ironia, fazendo com que Angeline revire os olhos.
- Vamos caçar logo algo que possa nos ajudar a descobrir nosso passado, esse lugar é medonho e está muito sujo – ao terminar de falar solta um espirro, eu só concordo com a cabeça e começo a revirar aquele monte de porcaria junto com Angeline.
.....UMA HORA DEPOIS.....
- Achei!!!!!! – fala Angeline entusiasmada..
- O que?
- Sei lá, é um caderno bonitinho, com um cadeado – fala enquanto me aproximo dela arrancando o caderno de suas mãos.
- Parece um diário – falo isso e nós logo nós entreolhamos.........
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Heredity Of Blood
AcciónSinopse: Uma noite decisiva, duas vidas separadas, sangues iguais, DNA's idênticos mas personalidades diferentes. Futuros diferentes agora religados em um só objetivo : VINGANÇA! "Se o sangue insiste, é porque a eles estamos atados, a vida real se...