94 - O Amanhecer

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Desculpas a demora para atualizar, mas estava sobrecarregada como final do TCC, ainda não apresentei, energia positiva meu povo \o/

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Maite acordou no meio da madrugada com seu celular tocando no criado mudo, o que acabou acordando Liam e despertando os sentidos de Anahí que adormecia no quarto ao lado, que fora caminhando nas pontas dos pés até a porta do quarto da Maite.

Maite: Alô – balbuciou ao atender ao telefone – no Brooklin? – se sentando na cama – estou indo para aí! – desligando o telefone.

Liam: não senhora, quem vai sou eu – se levantando e Maite o encarou com o cenho franzido – nem adianta você não irá sair de casa a esta hora, com esta barriga enorme, colocando a sua vida e a dos nossos filhos em jogo! – ela assentiu derrotada, quando Anahí invade o quarto.

Anahí: eu também irei, não adianta tentar me impedir – Liam rola os olhos, cansado assentiu, calçando os sapatos e pegando a chave do carro.

Maite: aqui está o endereço, me mantenham informada ou eu mesma irei dirigindo até lá – Liam pega o endereço na mão dela e Anahí corre até o quarto e veste um sobretudo preto.

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Ian: acredito que seja aqui, que lugar mais... – observando alguns usuários de drogas no outro lado da rua, e um travesti de lingerie na esquina – excêntrico.

Jennifer: vamos logo – foram subindo as escadas, no exato momento em que a Megan colocara o dedo no gatilho eles invadiram o apartamento a assustando.

Megan: quem está aí? – se levantando – eu estou armada! – saindo do banheiro e se deparando com Ian e Jennifer, sorriu e logo em seguida começou a gargalhar histericamente.

Ian: olha só não estou com paciência para surtos psicóticos, então fala logo onde está o Alfonso, caso não percebeu, nós também estamos armados – mostrando a pistola a ela que riu ainda mais.

Megan: vocês são todos uns idiotas, o Alfonso caiu puft e ele está morto, então se quiserem me matar agora, não fará muita diferença – dando de ombros e sorrindo ao ver uma Anahí trêmula na porta do apartamento.

Anahí: é mentira! Eu não acredito em você sua vagabunda! – tentando avançar em Megan, mas é contida por Liam.

Liam: Megan, o jogo acabou a polícia está a caminho, você vai ser presa por todos os crimes que cometeu! – Megan se sentou num banco no centro da sala encarando a torto com um sorrisinho torto.

Megan: primeiro eu preciso me deliciar presenciando a ratinha vendo o Alfonso morto e tudo por culpa dela, seríamos tão felizes juntos, mas você tinha que aparecer, agora veja o que seu "amor" fez a ele – apontando o banheiro.

Anahí caminhou a passos lentos, até o banheiro temendo ser um truque infeliz da Megan, mas assim que chega a porta do banheiro sente um enorme aperto no peito ao ver um Alfonso desacordado e o chão sujo de sangue, caminha rapidamente até ele e com os dedos trêmulos avalia o pulso que ainda estava presente, a fazendo chorar de alívio, trocou a toalha que estava na cabeça dele por outra e posicionou a cabeça dele para fazer menos pressão no local do ferimento.

Anahí: monstro! – disse ao sair do banheiro transtornada, Megan apenas sorria, afinal acreditava que Alfonso estava morto, Anahí agarrou os cabelos dela a jogando no chão, quando as sirenes começaram a ecoar pelo bairro, Ian arrancou Anahí das garras de Megan.

Megan: sua idiota! Não serei presa – rindo torto – agora quem irá viver felizes para sempre com ele serei eu, no inferno até porque é o lugar onde ele está – apontando a arma no crânio e atirando, quando os policiais invadem o apartamento seu corpo cai mole no chão.

Nos minutos seguintes, Anahí gritava para um policial buscar uma ambulância para o seu marido que estava desacordado no banheiro, Jennifer se abraçava a Ian, enquanto Liam ligava para Maite relatando tudo o que ocorrera nos minutos anteriores.

Na manhã seguinte, o dia amanheceu mais feliz para a família Herrera.

David: agora posso ver o meu pai? – falando pela vigésima quinta vez com o médico que acompanhara o seu pai.

Médico: claro que pode, mas ele está no CTI, só podem entrar duas pessoas e precisam lavar as mãos e calçar uma proteção nos pés – David sorrir torto para Anahí, que sorriu de volta tentando conter o nervosismo.

Anahí: e como ele está? – o médico a encarou sério – eu também sou médica doutor, pode me contar se aconteceu alguma coisa grave com ele eu preciso saber!

Maite que estava sentada numa cadeira logo ao lado concordou com a cabeça.

Médico: o traumatismo foi moderado, fizemos uma pequena cirurgia no local, e ele precisou de transfusão sanguínea o que já providenciamos no banco de sangue no hospital, agora acredito que ele estará dormindo, mas se tiverem sorte quem sabe ele acorde – sorrindo caridoso e se retirando.

Anahí caminhou até o CTI ao lado de David, que segurava as mãos com firmeza, tentando conter o tremor e o nervosismo aparente, soltou um suspiro de alívio quando a porta abriu e avistou seu pai na cama ao centro, estava dormindo e sendo monitorado por monitores, com um soro conectado ao braço direito.

David: papai – correndo até o pai chorando – me perdoe, eu fui um covarde, deveria ter feito alguma coisa contra elas, mas fiquei com medo e... – sendo interrompido por Anahí que o abraçou.

Anahí: você não tem culpa de nada meu amor – o abraçando – agora o pesadelo acabou, estamos juntos agora, eu, você, a Ellie e o seu pai – observando Alfonso dormir tranquilamente, mas o monitor indicava que seus batimentos cardíacos estavam aumentando – espera aqui, não toque em nada irei chamar o médico – mas assim que se virou uma voz rouca a fez congelar no lugar.

Alfonso: David... o que... fez...com o cabelo? – tossindo em seguida, sua cabeça doía e até mesmo seu rosto doía por aquela simples frase seguida por um sorrisinho torto.

David: papai – sorrindo incrédulo e abraçando Alfonso que gemeu e sorriu com o gesto.

Anahí: David cuidado! – o afastando um pouco de Alfonso que sorriu torto para ela – oi

Alfonso: oi – sorrindo – quem é você? – disse franzindo o cenho.

Anahí: você não lembra de mim? – ele negou com a cabeça sério – lembra do David? – ele assentiu – do seu pai? Da sua mãe? – ele assentiu.

Alfonso: lembro... do Christopher – franzindo o cenho – mas... tem uma... maneira – tossindo um pouco fraco – de lembrar – Anahí se inclinou para ouvir melhor já que ele falava baixo.

Anahí: me diga que farei qualquer coisa, o que estiver ao meu alcance irei fazer – ele assentiu.

Alfonso: David... vira-se um pouco – David se virou contendo um sorriso nos lábios, Anahí franziu o cenho estranhando a situação – me beije – Anahí se aproximou mas ao aproximar os lábios se deu conta do que estava acontecendo.

Anahí: seu cretino! – batendo no peito dele o fazendo gemer de dor e em seguida levando a mão a boca ao se dar conta do que fez – machucou? Me perdoe! – depositando alguns selinhos nele o fazendo rir de leve.


Mundo Paralelo [FINALIZADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora