Gélida, a noite sombria
ilustrava a mais triste poesia
Desvendava os segredos embalsamados
pela lua que no céu já não se via
Tormentosa noite estrelada
no qual a lua se consumia
no céu de estrelas vagas
cujo a menina se compadecia
Sobre o teto de pontinhos brinlhantes pintados
um anjo ali dormia
em um leito de gramas esverdeadas
Tão verde que estremecia
Verdes campos dos amedrontados
pelo véu da vida desconhecida
em meio a estranhos rios de lágrimas
em que muitos se afogavam e morriam
Tardes notadas pela dor
no coração da dama Vida
abandonada pelo noivo amor
que a iludiu com malícia
VOCÊ ESTÁ LENDO
Fantasia & Poesia
PuisiPoesias que escrevi e escrevo para fugir do mundo. Cartas a ninguém. E as fantasias, que me acalmam ou desvairam.