É como dizia Hazel Grace Lancaster: "As pessoas não têm noção das promessas que fazem no momento em que estão fazendo"
Eu mesma não consigo entender, como nós, pobres mortais conseguimos nos sentir capazes de fazer tantas promessas.
No ato de "prometer" estamos não só enganando o outro, mas, também e principalmente a nós mesmos. Realmente acreditamos ser capaz de tal faceta.
E por quê? Com que direito? Que garantias?
Com que certeza uma mãe, em estado terminal de câncer, pode dizer a um filho que jamais o abandonará?
E um homem ou uma mulher, pode dizer ao seu cônjuge que nunca haverá outra pessoa se um dia ele o deixar?
As promessas, a meu ver, não passam de uma forma de consolo, principalmente para aquele que está prometendo. É o item facilitador de uma situação difícil.
O problema é quando a realidade se apresenta adversa, e nesses casos, a realidade é quase sempre cruel.
A promessa nos faz crer e ter esperanças de que coisas melhores vão chegar e quando isso não acontece nos sentimos frustrados isolados e enganados.
É como se, por um instante, vislumbrassemos o futuro e no momento seguinte o perdêssemos de vista.
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Fragmentos
PoetryComo o próprio nome já diz,escreverei aqui partes de algo ou algos. Não sei se alguém vai ler, tampouco dar importância, mas ainda assim escreverei. Não significa que sou talentosa, mas sempre haverá alma em tudo o que eu disser e isso é o que real...