Luzes acesas. Mas não há ninguém. Esqueço as contas pelo chão, a Tv ligada e saio,como quem não quer nada. Mas eu quero tudo. Tudo aquilo que não tive,que foi negado,todo o amor negligenciado. Quero glórias e honrarias.
Depois do teu funeral sem corpo,do meu peito ter curado feridas e abrir em flor,eu irei dançar sobre a nossa memória.Não tenho rumo,nem me despeço destas ruas que viram meus primeiros passos. Eu não pertenço a esse lugar.
Colhi flores e descobri amantes. Sejamos sinceros, esse jogo nunca terá vencedores.
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Ensaios sobre sangue, ferrugem e fogo
Short StoryFlores no meu jardim, enfeitam a solidão. Borboletas amarelas morrem tão rápido, quanto aparecem, no meu peito cansado. Estou tecendo histórias, escrevendo verdades e invenções,enquanto espero o amor. Ainda estou aprendendo.