Me arrastei até a cozinha para tomar o café da manhã, e o cheirinho estava tão bom que chagava até o segundo andar da casa.- Bom dia... - cumprimentei meus pais com a voz sonolenta e preguiçosa.
- Bom dia, meu amor - disse minha mãe sorrindo, enquanto meu pai apenas acenou por detrás das folhas do jornal que estava lendo.
Me sentei na cadeira, próxima do balcão, e me servi de duas torradas com nutella.
- Filha, assistiu ontem as notícias na tevê? - minha perguntou, depois de bebericar seu café.
- Sim, e descobriram quem...
- Já lhe alertei para não assistir essas reportagens que só noticiam desgraças! Só mortes, acidentes... - ela me interrompeu, zangada.
- Safira, é sempre bom saber das coisas, e não vejo nenhum problema em Sarah saber as verdades, das coisas que acontecem pelo mundo e principalmente pela nossa região! - indagou meu pai, defendendo-me.
- Jeff, ela é jovem e tem apenas...
- ... dezesseis anos, já é uma moça e tem de estar bem informada! É uma garota bonita e inteligente, ela não tem mais seis anos, a Sarah!
- Tá bom, Jeff. - mamãe suspirou, pareceu vencida. - Sabe que te amo, né? - minha mãe se aproximou de meu pai e deu-lhe um selinho que estava prestes a se aprofundar.
- Escola! - exclamei, chamando a atenção dos dois.
- Escola! Escola! - minha mãe correu pela cozinha deixando meu pai desamparado.
- Tchau, pai - falei depositando um beijo leve na sua bochecha.
- Tchau, minha querida!
Saímos de casa as pressas, entrando no carro na mesma velocidade. Me sentei no bando do passageiro vendo minha mãe ligar o rádio em uma música qualquer enquanto eu passava o cinto por cima do meu tronco. Encostei minha cabeça no vidro do carro com os olhos quase fechando de tanto sono que eu ainda tinha.
Minutos depois o carro parou e eu tirei o cinto me despedindo de mamãe enquanto abria a porta. Já do lado de fora, passei a caminhar em direção aos portões, no meio do caminho acenando para um grupo de nerds que jogavam games super complicados.- Hey, Sarah! - alguém gritou por trás de mim.
- Ah, olá, Dimitry! - disse com um sorriso, vendo algumas pessoas o encarando com estranheza. Pois, segundo eles, o Dimitry era o garoto mais esquisito da escola. Bom, eu não me importava e nem ele.
- Olha só o que eu fiz - ele me mostrou um papel escrito uma espécie de cálculo complicado.
- Interessante, é sobre o quê?
- Assistiu ontem o noticiário? - assenti com a cabeça. - Então, eu invadi a rede da polícia da Inglaterra e descobri muitas coisas. - Arregalei meus olhos, em surpresa. - Quer ver? É meio sigiloso. E vem chegando coisas novas a cada minuto! - fiquei pensativa por alguns segundos, mas acabei por acenar com a cabeça.
Ele se aproximou de mim deixando nossos braços colados. Vi um nome. HARRY EDWARD STYLES e em baixo vários outros nomes só de garotas.
- Que isso?
- Todas as garotas e mulheres que ele já matou, e violentou...
- Ele violenta as garotas?! - perguntei, incrédula.
- Sim, a mídia não quis revelar isso. Sabe, para as mulheres não ficarem com tanto medo dele - ele passou o dedo pelos nomes.
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PSYCHOTIC - H.S ✔️ [EDITANDO].
Horreur" - Por favor! Por favor me mate! Eu não aguento mais ver ele levando as pessoas que eu amo embora, então por favor me mate, eu te imploro!" Nesta história há demônios, criaturas misteriosas, fantasmas, poltergeists, vampiros, assombrações, espírito...