Stockholm Syndrome

Capítulo 12- Eu estou preocupado? Que? Não!!!

Quando ela se aproximou então eu me levantei e olhei para ela com a testa franzida.

- O que aconteceu com seu rosto? - Tentei parecer o mais preocupado possível, já que ela cheia de não me toque. Odeio garotas mimadas.

Não foi nada. E não venha bancar o preocupado que eu te conheço muito bem. - Ela disse fria e seca, como sempre no caso, aliás sempre não, ela pode ser simpática quando quer.

- Olha, eu não estou fingindo... - Aaaah eu estou sim... - A questão é que todos os meninos foram embora principalmente o Zayn o seu irmão, e bom eu não posso deixar que nada te aconteça, digamos que basicamente você está sobre minha responsabilidade, então me diz o que aconteceu, você estava aqui e estava tudo bem, só que aii do nada você volta com a marca de um tapa na cara? Quem não se preocuparia? - Eu!! Aii meu deus que vontade de rir, mas não posso, só sei que eu sirvo de um belo ator.

- Tudo bem, tudo bem... Me convenceu, na verdade não, mas eu não quero que você fique me enchendo o saco então eu vou te explicar. - Ela soltou um suspiro e em seguida revirou os olhos, aquilo foi engraçado, mas eu não iria rir na frente dela. - É que eu estava indo ao banheiro quando um cara me puxou e me agarrou e tentou me beijar a força, eu tentei me soltar o que não deu muito certo e quando eu consegui eu dei-lhe um soco em sua cara e sai andando, aii ele foi e voltou, me chamou de vadia me segurou pelo braço e me deu um tapa em minha cara, em seguida cuspindo na mesma e depois ele me soltou e eu vim para cá. Esses caras de hoje em dia são uns babacas. - Ela bufou - Mas esquece, já passou, não quero falar disso mais okay? Eu te contei, e espero que agora você pelo menos respeite o meu espaço.

Eu quis muito rir, mas por um lado eu senti pena, eu sei que ela pode ser uma patricinha e mimada e muito chata e insuportável também, mas ela não é uma vadia, e em fim.... Vamos voltar ao jogo.

- Hey, mas quem aquele cara pensa que é? Eu sei que você não mais que toquemos no assunto, só que eu não consigo, não sei como ele teve a coragem de te encostar a mão... - falo me fingindo de irritado - Me fala quem ele é? Anda Alli eu vou resolver isso agora e tenho certeza que se um dia ele te ver ele vai correr. - Eu sou durão assim mesmo, na verdade sempre fui, mas só quando necessário, eu sei que eu posso ser meio metido e convencido, mas isso não vem ao caso, no meu caso, as pessoas tem um lado de mim que merecem.

- Hey, não Harry! Calma, está tudo bem, já passou okay? Te agradeço por se importar e querer me defender, mas deixa isso para lá.... Que tal a gente sair daqui e dar uma volta? Pensar um pouco e se distrair. Vai ser melhor vem... - Ela fala como se estivesse realmente tudo bem eu acreditei, então ela me puxa pela mão para fora da boate e começa a andar comigo, o que foi engraçado da minha parte é que a nenhum momento eu larguei a mão dela, queria brincar um pouco, então para melhorar o jogo eu entrelacei nossos dedos e caminhei vagamente ao seu lado, e sorrindo olhando a rua, como se isso fosse a coisa mais natural do mundo e como se fosse a coisas e m que eu mais estou acostumado a fazer. Mas ela olhou nossas mãos e as afastou o que me fez a olhar com uma falsa cara que não queria que ela soltasse, então ela me olhou e voltou a pegar em minha mão e entrelaçar nossos dedos.

Eu não sei quem é o que mais faz maldade nessa história, mas eu vejo em seus olhos que ela também quer brincar comigo, então vamos ver quem é que ganha o jogo...