chegamos no hospital e fui me arrastando até a sala de enfermagem.
-moça? posso te ajudar?_ uma infermeira perguntou.
-sim. eu vim tirar o gesso._ apontei para o pé.
-ah sim. você colocou aqui?_ ela perguntou.
-sim._respondi.
-ta, vem comigo!_ ela ordenou.
fomos até uma sala e depois de umas meia hora eu ja estava livre do gesso. a agradessi e fui pra casa de busão.
cheguei em casa eram umas três da tarde. entrei e fui direto para o meu quarto e graças a Deus não vi o igor nem minha mãe. tô afim é de ficar sozinha. me joguei na cama e dormi.igor narrando:
depois que a ana entrou no taxi achei que ela tinha ido pra casa e então nem fui pra lá pois estava estressado, levei a tati até a casa dela e passei numa floricultura, comprei um buquê e fui pra casa correndo pra me disculpar com a ana, não quero ficar brigado com ela. pelo contrário, quero é namorar com ela, ser feliz. e não importa o que todos dizem. vou ser feliz!
depois de comprar o buquê corri pra casa mas para minha surpesa ana não estava la entao coloquei o buquê na minha cama e fui até uma pracinha aqui do bairro pensar um pouco.ana narrando
depois de despertar de meu sono fui a proucura de igor pois achei que deveria me disculpar, não sei o que me deu pra falar daquele modo com ele, eu estava doida. ele só queria ajudar.
me leventei, escovei os dentes, amarrei o cabelo e coloquei meu chinelo de dedo, logo após fui ao quarto de igor, a porta estava fechada, mas nem liguei, só empurrei a porta, abri e igor não estava lá, mas tinha um buquê lindo em sua cama e com um cartão que é claro, eu lí; dizia os seguintes versos:"entre erros e acertos, entre sorrisos e beijos, te amo minha princesa."
confesso que me assustei e fiquei curiosíssima pra saber pra quem seria, será que era pra mim? ou pra uma das "amiguinhas" dele? não sei, entao liguei pra tati.
ligação on;
-oi?
-tati, me desculpa ta? falei sem pensar velho, foi na hora mesmo, estava de cabeça quente... me desculpa.
-ta, tudo bem ana. eu contei pra minha mae.
-sério? o que ela disse?
-que não é pra eu morar com ela mais.
-nossa tati, e agora? olha, se você quiser, eu pesso minha mae pra você ficar ums dias aqui!
-não precisa ana, eu tô proucurando uma casa com o igor, esqueceu que ja fiz 18? posso morar sozinha.
-mas não é seguro tati! vem fica aqui um tempo.
-não ana, eu to bem!
-ta, eu vou encontrar vocês ta? onde vocês estão?
-eu tô na minha nova casa e o igor ta voltando pra sua, ele ja saiu faz ums 10minutos.
-ta olha, eu achei um buquê dentro do quarto do igor, mas não tem nome, tipo, pra quem ele vai da, fraga?mas acho que ele ja ta é com outra velho, acho que ele só me...(igor chegou) aah, sim mãe... sim... ta....
-ana???
-tchau mãe!!
-kkk tchau.
ligaçao off
onde você estava?_ igor pergunta.
-durmindo e você?_ respondi.
-você não estava aqui na hora que cheguei! onde estava ana?_ ele insistiu.
-fui tirar o gesso, depois vim pra cá e durmi._ falei ignorando o ciúme.
-ta bom então ana._ ele parecia não acreditar.
-e você? onde estava?_ o encarei.
-é...eu.. tava.... é.. am... bom... é.... _ igor gaguejava e logo percebi que proucurava uma desculpa.
-eu sei onde tava! não precisa se imbolar todo pra falar não!_ ja ia me retirando da cozinha mas ele me segurou pelo braço.
-o que você sabe ana?_questionou.
-que eu fui só mais uma das suas troxa e que você gasta dinheiro com puta.
-em primeiro lugar, você não foi só mais uma ana, você foi diferente de todas as outras, lógico que no começo foi só ficar mesmo, mais eu mal imaginaria que um dia alguma garota conquistaria meu coração. em segundo, nunca fui em motel gastar dinheiro com puta._ ele respondeu seriamente.
-então se não gasta dinheiro com puta, comprou flores pra quem? não adianta mentir!_ gritei com ele.
- é pra você ana! tô falando que gosto de você caramba. agora valorisa porra!_ igor também gritou comigo.
-você gosta de mim? então prova!_ falei com os olhos cheios de lágrimas.
igor se aproximou, secou minhas lágrimas que ja rolavam e me beijou como nunca havia beijado antes, românticamente. uma de suas maos estava na nuca e a outra no queicho, ele me beijava lentamente, era como se nossas línguas dançassem em um só rítimo. depois daquele beijo lento e demorado eu o abracei e deixei escapar o sentimento:
-eu te amo!_ falei.
nesse momento parecia que meu coração saltaria pela boca, era como se eu atirasse em minha própia cabeça, mas após ouvir um "eu também te amo" foi como engolir novamente meu coração e colocar a bala devolta a arma.
nos desgrudamos e subimos para seu quarto de maos dadas.
-toma ana._ ele me deu o buquê sorrindo.
-obrigada._ respondi com um sorriso de orelha a orelha.
-não vai ler?_ ele questionou sobre o cartão.
-eu ja lí_ gargalhei
-intrometida você em?_ ele brincou me beijando no rosto.-ana?igor?estao ai?_ minha mae bateu na porta.
-ai meu Deus, e agora ana? eu vou me esconder no banheiro!_ igor se desesperou e levantou-se da cama.
-estamos mãe, ja tô abrindo!_ respondi normalmente e igor se espantou.
eu disfarcei a preoculpação porquè ja estava mais doque na hora da minha mae saber.
abri a porta e ela ficou assustada por causa do buquê.
-olha, quem te deu as flores?_ ela estava curiosa.
-o amor da minha vida mae!_ respondi sorridente.
-como? nao sabia que você estava namorando!_ respondeu.
-Não é namoro mae, namoro é depois que assumimos a pessoa. no nosso caso é só um lance._ olhei pro chão.
-posso saber quem é?_ ela sorriu.
não respondi, só me dirigi até igor e peguei sua mão e voltei de frente a minha mãe e esperei sua respostas.
-o que é isso? o igor? ele é seu primo! não! nunca que vocês vão ficar juntos! igor arrume suas coisas, comprarei sua passagem hoje! hoje não, agora!_ minha mae gritou e saiu batendo pé.
-e agora?_ igor me perguntou.
-maaae, volta aqui!_ saí atrás dela gritando.
-ana, nao adianta insistir! você bateu com a cabeça? ele é seu primo, filho da sua tia leembra???_ minha mãe não parava de gritar.
-não adianta você falar mãe, eu amo ele, e é com ele que vou ficar! se ele for, eu vou junto!_ gritei de volta.
-enquanto você não for de maior e estiver na minha responsabilidade você não bota o pé fora dessa casa! ela gritou de volta.
eu não respondi, só me virei com os olhos cheios de lágrimas e subi até o quarto de igor que arrumava suas malas.
-onde você vai igor? você vai me deixar?_ perguntei.
-ana... olha, não é questão disso! ela é a dona da casa, se ela disse pra eu ir, eu vou!_ respondeu
-mas e eu igor?_ as lágrimas rolaram
-manteremos contato ana, e quando você for de maior, ficaremos juntos._ ele se aproximou e me abraçou.
-te amo igor!_ eu chorava em seu peito.
-eu também te amo ana!_ ele me abraçou mais forte.
depois de alguns minutos arrumamos suas coisas e ele se foi, ele rejeitou a passagem de minha mãe e partiu novamente para o RJ onde morava.
ele levou consigo meu colar, e meu coração.
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o besta do meu primo
Romanceana leva uma vida normal e tediante até que seu primo que ela odeia desde criança vem passar férias em sua casa e muda sua vida.