Capítulo 7

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- O que vocês querem aqui em? - Pergunta Isabela nervosa por causa do susto.

- Calma Isa, não precisa falar assim com eles. - Téo fala enquanto Manu e Joaquim se aproximam.

- Posso saber o que você está fazendo com minha irmã em Seu Téo? - Manu brinca.

- Presta atenção no jeito que você fala com o MEU namorado em garota. Tá pensando o que em?! Contente-se com o SEU boy! - Isabela brinca com a irmã que corre para abraça-la. - E aí, gostaram da surpresa?

- Eu adorei! Primeiro porque minha irmã está feliz e, segundo, porque meu amigão também está feliz! - Manuela fala abraçando Isabela e Téo de lado.

- E você cunhadinho, não vai falar nada? - Isabela se refere à Joaquim.

- Para de falar que eu e a Manuela namoramos Isa... Quantas vezes temos que falar que não temos nada? Mas quanto a vocês, meus parabéns! - Fala o menino.

- MANU... - todos escutam Rebeca chamar e resolvem se apressar.

- JÁ ESTAMOS INDO MÃE. - Manu responde. - Acho melhor nós irmos pessoal.

- Então tá. Só não comentem nada com ninguém por enquanto fazendo favor. - Téo fala para os três que concordam.

- Ei Manu, esqueci de te falar uma coisa. - Joaquim diz.

- E o que é? - Questiona Manu curiosa.

- Esqueci de te falar como você está bonita hoje!. - Responde o garoto.

- Obrigada! - Agradece a menina envergonhada.

- Oh galera, a Rebeca pediu para eu vir aqui chamar vocês. Estamos indo para o museu.

- Então vamos! Isabela pronuncia.

O quinteto de amigos saem correndo até chegarem ao resto do pessoal e pedem desculpas a Rebeca pela demora.

- Por que vocês demoraram tanto? - Pergunta Rebeca.

- Desculpe mãe. É que o Téo e a Isa estavam nos mostrando uma coisa. - Manu inventa uma justificativa.

- Ai... - Isabela geme com a mão no peito.

- O que foi filha? - Questiona Rebeca envolvendo a menina em seus braços.

- Manu. - A menina clama pela irmã.

- O que foi Isa? - Manuela diz chegando perto da irmã.

- Aquela sensação de novo. Mas desta vez está mais forte...

- Que sensação é essa? Do que vocês estão falando? - Otávio interrompe.

- É que ultimamente as gêmeas andam tendo uns pressentimento, uma angustia como se algo fosse acontecer com uma delas... - Mateus responde.

- E isso já faz algumas semanas. Elas não quiseram falar nada pra você tia Rebeca, porque elas acharam que não seria nada de mais. - Complementa Júlia.

- Obrigada meninos! - Agradece Rebeca.

- Toma Isa, beba esta água. - Téo oferece e a garota bebe. - Melhorou?

- Estou melhorando. - Responde a garota.

- Tem certeza disso filha?

- Tenho sim mãe. Pode ficar tranquila. Já passou. - Responde Isabela se levantando do colo da mãe.

- Não quer ficar sentada mais um pouco?

- Não precisa mãe. Já falei que estou bem. É aí, vamos logo? Quero ir ver o museu. - Diz se arrumando sua roupa.

- Essa minha irmã... - Manu fala abraçando a pessoa a quem tinha se referido.

- Vamos! Os ingressos estão comigo. Otávio fala.

Todos foram andando em direção ao museu. Logo na entrada, havia um grande esqueleto e todos ficaram admirados.

- Só espero que esse lugar não seja igual nos filmes onde eles ganham vida e saem comendo a gente... - Júlia fala, fazendo todos rirem.

- Pode ficar tranquila mocinha! Aqui nenhum dinossauro ganha vida! - André fala.

Todos saem observando o local, admirando cada detalhe. Em meio risadas e algumas poucas broncas, depois de observarem tudo, resolveram ir almoçar em um quiosque do lugar. Ao chegarem, e pedirem seus pratos, começam a conversar:

- E então meninada, estão gostando daqui? - Otávio pergunta.

- Eu adorei! Está sendo um dos melhores passeios que eu já fiz! - Isabela fala olhando para Téo, que retribui o olhar e sorri. - Se não for o melhor!

- Que bom que você está gostando filha! Mas você está melhor mesmo, não está sentindo mais nada?

- Estou mãe. Já disse que pode ficar tranquila. - Diz sorrindo. - Mãe, deixa a Manu e eu irmos ali rapidinho?

- Ali na onde? Nossos pratos já devem estar vindo. - Responde Rebeca.

- Por favor, prometo que não vamos demorar. Vamos estar aqui atrás do quiosque ok?

- Tudo bem. Mas não demorem ouviu? - A mãe resolve ceder.

- Sim! - Afirmam as duas juntas.

- Vem Manu. - Diz pegando na mão da irmã e puxando-a para o lado de fora do quiosque.

- O que foi Isa? O que você tem pra falar que é tão urgente que não pode esperar até depois do almoço.

- Garota, será que você só pensa em comida?

- Mais ou menos! - Manu responde. - Fala logo, o que você quer.

- Você não está sentindo nenhum aperto no peito não? Tipo... Nenhuma angustia?

- Para falar a verdade, estou sim. E não é uma sensação boa... É como se algo de muito ruim fosse acontecer.

- Sim, eu sei. Não sou de temer as coisas, mas confesso que estou com medo. Nunca senti nada assim antes...

- Eu também não.

- Olha, me prometa uma coisa?

- Qualquer coisa! - Afirma Manuela.

- Me prometa que aconteça o que acontecer, nós sempre estaremos uma ao lado da outra? - Isabela fala segurando nas mãos de sua irmã.

- Eu prometo sim minha irmã! - A menina solta suas mãos e envolve a outra em um abraço bem apertado.

- Você não imagina como é bom saber que eu tenho uma pessoa em que eu possa confiar todos os meus medos e segredos! - Cochicha ao pé do ouvido de Manuela.

- Eu sei sim o que é isso e sabe por que? - Isabela nega com a cabeça. - Porque eu tenho você! - Responde e uma pôde sentir as lágrimas caindo no ombro da outra. Não era um choro de tristeza, de medo ou de angustia. Era um choro de alegria, de felicidade por terem uma a outra.

- Venha, vamos voltar para a mesa antes que a dona Rebeca mande nos chamar. - Diz finalmente se separando do abraço e fazendo ambas rirem pela sua fala.

Manuela e Isabela dão as mãos novamente e correm em direção à mesa onde estavam os outros.

Mal sabiam elas que aquele abraço, poderia significar um abraço de despedida...

Ai está mais um capítulo pessoal! Tomara que esteja do agrado de vocês!

Ixii... O que será que vai acontecer com as gêmeas? Fiquem ligados nos próximos capítulos! Não vão se arrepender!

Comentem o que vocês estão achando da história.

Beijo enorme para vocês!

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