O Poder Do Perdão

Da tristeza ao sofrimento

No dia seguinte eu acordei de uma forma diferente,não em mim,mas na minha casa,eu não ouvia as gritarias de manhã e por isso já estranhei,desci lá pra sala e não tinha ninguém,na sala de jantar também não então fui ver na cozinha e encontrei malas e a partir desse momento já comecei a estranhar e quando eu olho pra trás vejo meu pai com um olhar um pouco triste e sem demora eu fui perguntando:

EU: Pai o que está acontecendo ?
PAI: Bom filha,eu e sua mãe nós divorciamos e eu vou embora!
EU: O que ? Mas não era esse se entender que eu queria!!
PAI: Vai ser melhor assim filha,e eu vou sempre estar ao seu lado e vou fazer o possível pra te ver todos os dias,eu comprei um apartamento do lado da sua escola,não fique triste,
Ta bom? Eu te amo!!

Eu fiquei muito magoada,mas não demonstrei,passaram-se algumas horas e eu não havia visto minha mãe,mas como eu ja estava atrasada pra escola e não liguei muito e fui pra aula.
Quando eu voltei,não tinha comida e eu estranhei porque minha mãe sempre deixa tudo pronto quando eu chego ou está fazendo,então eu fui no quarto dela e a encontrei da pior maneira possível,ela estava desmaiada e eu fiquei desesperada,na mesma hora chamei a ambulância,chegando no hospital levaram ela na maior correria e eu fiquei esperando,mais eu esperei muito, e enfim o médico apareceu dizendo:

DOUTOR: Eu sinto muito Débora!
EU: O que aconteceu doutor?
DOUTOR: Ela estava sobre efeito de drogas e acabou morrendo de overdose,eu sinto muito por você!!
EU: o que? Não pode ser!!
Minha mãe tem que ficar comigo ela não pode ir assim,eu... eu

Naquele momento eu não sabia o que fazer e o pior é que já estava tarde pelo fato de ter demorado muito lá dentro e  eu não tinha como ir embora.
Então liguei pro meu pai e ele veio imediatamente e então contei o que aconteceu e apesar de tudo ele também ficou muito chateado pelo o que aconteceu.
E assim passou 1 semana  da morte da minha mãe e eu já havia me mudado pro apartamento do meu pai.
Nesse período meu pai havia conhecido  uma moça e hoje ele iria apresentar ela pra mim,e eu aceitei sem nenhum problema.
No dia seguinte eu não teria aula e meu pai iria trabalhar,então eu fiquei sozinha com a Carla,a minha madrasta  passaram-se algumas horas da saída do meu pai e a Carla se transformou e começou falar coisas horríveis e me deu até um tapa,fiquei muito triste e sai correndo com um sentimento de ódio daquela mulher,cheguei até a pensar em nunca mais voltar pra aquela casa,mas eu não podia fazer meu pai pagar por uma coisa que ele não fez, então eu simplesmente sentei em um banco e fiquei lá,até que percebi que alguém havia sentado ao meu lado,e quando olhei era um garoto lindo de olhos castanho e cabelos negros,ele chegou um pouco mais perto e disse:

GAROTO: Oi!
EU: Oi !
GAROTO: Você é nova aqui nesse bairro né ?
EU: bom nem tanto,faz mais ou menos 1 semana que eu vim pra morar.
GAROTO: huuum!
É que eu não me lembro de ter visto tanta beleza antes!!
EU: Nossa obrigada pelo elogio!
GAROTO: Não precisa agradecer,não é nenhum esforço falar uma verdade dessas!
EU:Nossa,falando desse jeito eu fico até sem graça.
Nossa desculpa mesmo,mais,eu preciso mesmo ir pra casa,daqui a pouco meu pai chega,tchau!!

Naquela noite não parava de pensar naquele garoto,ele foi tão gentil,eu pensava se eu veria ele novamente.
No dia seguinte eu fui pra escola,e uma garota cristã veio falar comigo sobre Deus,achei aquilo uma bobagem,porque se Deus é tão bom assim e me ama tanto como falam,porque ele permitiu que tudo de errado acontecesse na minha vida e por isso nem dei ouvidos.

Oie pessoal, espero que tenham gostado desse capítulo,e agora?
O que será que Débora vai fazer?
Próximos capítulos em breve ❤️