Capítulo 8

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- Voltamos! - Manu fala se sentando.

- E aí, demoramos dona Rebeca? - Isabela pergunta com certa  ironia.

- Não senhorita Isabela. - A mulher responde arrancando risada de todos.

- Está tudo bem com vocês? - Júlia pergunta.

- Sim, por que? - Isa fala.

- É que vocês estão com uma cara de choraram. - Téo acrescenta.

- Não se preocupe Téo, estamos bem! Podem confiar. - Manuela diz. Passado mais um tempo, os pedidos feitos chegaram e todos começam a experimentar os seus pratos. - Hum! O meu está uma delícia.

- O meu também! - Exclama Mateus.

- Garanto que melhor que o meu não estão. - Afirma André.

- Sei não em gente... Acho que vocês todos estão exagerando... - Joaquim pronuncia.

- Ué, por que? - Júlia questiona.

- Simplesmente, porque o melhor prato é o meu. - Responde o garoto.

- Eu aposto que estão todos muito saborosos. - Rebeca  intromete. - Agora que tal pararem de discussão e terminarem de comer. Também vamos levá-los a outros lugares.

- Tipo aonde? - Téo pergunta.

- Surpresa! - Responde a mulher.

- Qual é mãe... Conta aí o que é. Por favor. - Manu implora.

- Eu já disse que é surpresa. Isa?... - A mãe fala.

- Oi!? - Responde a garota.

- Você está melhor mesmo?

- Pela última vez: estou. - A menina diz e volta a comer. Durante o restante do almoço, todos se mantiveram em silêncio. Assim que este acaba e todos estão indo em direção aos carros, a menina de mexas roxas pergunta: - Nós vamos do mesmo jeito que viemos?

- Vamos sim. - Otávio responde.

- Mãe, deixa eu ir lá comprar uma água? - Manu pergunta. - Só se caso eu sentir sede durante o passeio. - Manuela pede.

- Pode ser. Alguém mais quer? - A mãe da menina pergunta e a grande maioria responde que sim. - Então trás duas garrafas de dois litros e uns dez copos descartáveis. - Diz a mulher pegando o dinheiro na bolsa.

- Posso ir com você Manu? - Sua irmã pergunta.

- Claro. - Diz e estende a mão para Isabela que a segura e ambas vão andando de mãos dadas até o bar. - Ué, que movimento todo é esse aqui será?

- Só vendo para descobrir. - Fala erguendo uma sobrancelha. Ao entrarem, se deparam com uma cena nada legal e ambas ficam apavoradas. Ao tentarem fugir, não dá tempo e a menina fala para Manu: - Manu, solte minha mão e saia daqui. Eu me viro.

- Eu não vou te deixar Isabela. - Responde a outra.

- Anda logo garota. - Ao diz isso, Isabela se solta da irmã que é empurrada e começa a correr.

- Ei você aí garota. - Um homem fala.

- Eu? - Questiona a menina de óculos e se aponta um dedo.

- Tem mais alguém aí?

- Na... Não. - Guagueja.

- Anda logo, passa aqui pra dentro.

- Mas...

- Anda logo. Não quero fazer nada contra você. - O homem fala  e levanta a camisa mostrando que estava armado. A menina assustada e sem escolha, obedece o homem, mas ao passar por ele, o mesmo envolve seu braço no pescoço de Isabela, deixando-a sem movimento. - Atenção todos vocês que estão aqui. Estão vendo esta menina? - Pergunta mostrando Isabela para  os demais reféns. - Se vocês não quiserem que aconteça nada com ela, quero que, um por um, venham até mim e coloquem dinheiro, celulares, relógios pingentes, correntes e pulseiras no saco que a garota está segurando. - Fala entregando um saco para Isabela que chorava assustada.

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