Amor Que Machuca

minha vida

Sorridente passei o resto da semana, até que Edu viajou de novo, o que me deixou aflita, mais do que o normal, eu não conseguia entender o porque dessa sensação mais parecia que algo de muito ruim estava perto de acontecer, que estava ligada ao Edu. Depois ele começou a não responder as minhas mensagens nem ligações, me arrependi por ter me entregue a ele, afinal ele nunca estava aqui, viajava mais que nunca. Meus pais ficaram triste pela ausência do meu sorriso. Acho que agora entendi o que ele realmente queria, só queria me usar como qualquer outro garoto. Cada dia me arrependo mais de ter sido tão burra a esse ponto. Logo eu que sempre fui certa em minhas escolhas, procurava sempre fazer o melhor para mim e para os outros...

Eu não deveria ter deixado ele ir tão longe, foi  como se ele tivesse lançado um feitiço em mim. De uns tempos para cá tenho percebido que ele me fez mais mal do que bem, agora, eu não sei como esquecer seus beijos, seu jeito. Ele me mudou, me perdi no meio disso tudo, agora não sei como voltar atrás. 

Passei uns dias pensando em como terminar algo que pelo visto não era nem mesmo para ter começado. Não sei o que falar para terminar um relacionamento, afinal, nunca estive em um. E apesar de saber que preciso, não quero. Eu o quero aqui. Perto de mim.

Quando achei que tudo estava já no fim do poço resolvo gripar, ou seja, nada de ter forças para falar e comecei a ficar com enjoos muito fortes e meus pais resolveram me levar ao médico, eu não estava em meu normal.

Um raio de felicidade me atinge quando olho para o meu celular e vejo a mensagem DELE.

' Amor, saudades, estou na cidade, vamos nos encontrar' - Edu 

Eu sabia que não devia falar nada, deixar quieto mas meu coração não deixa, e como se ele tivesse todo o domínio sob os meus sentimentos.

'Saudades, não posso te encontrar, estou no hospital' - Mel

' Em que hospital amor? Estou indo para ai' - Edu 

Falei para ele e fiquei esperando ele chegar, estava ansiosa para vê-lo. A demora é tanta para chegar a minha vez - afinal é só uma gripe não é mesmo? - que deu tempo para eu ver o meu Edu passando pela porta da recepção vindo ao meu encontro. Me deu um breve selinho e cumprimentou  meus pais que resolveram nos deixar à sós, fazia semanas que a gente não se via. 

O dei um beijo que mostrou a ele toda a minha saudade, eu não queria sair dali. A minha sanidade falava ' Ele não é para você, corra, ainda dá tempo, tudo o que você precisa e ter força e coragem para colocar um ponto final nisso' mas quando eu olhava naqueles lindos olhos era difícil criar forças. 

Escutei meu nome e me direcionei até o consultório para ser atendida com e meus pais e Edu me acompanharam.

E foi logo me mandando sentar. Ao ir me examinando, ela passou a olhar para os meus pais, para edu e para mim e passou a fechar seu sorriso e por e passou a exibir uma face preucupada. Só entendi o motivo de tudo quando ela verbalizou o que estava acontecendo. Aquele foi o dia em que acreditei que minha vida havia acabado.