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CONTO COM VOCÊS!!
Por Mariana
_ Por que você não me espera aqui enquanto eu faço a sessão e volto do teatro? _ estava terminando de me maquiar de frente para o espelho do banheiro e Thomaz ainda estava nu.
_ Não vamos lá pra casa?
_ Tem nem duas semanas que eu me mudei. Se eu soubesse, tinha levado minhas coisas pra lá. _ ri, abrindo uma gaveta e procurando uma presilha. Ele se encostou todo atrás de mim, colocando o queixo no meu ombro e olhei nossos reflexos.
_ Sério? _ fiquei sem entender o que perguntava. _ Que você iria morar comigo...
_ Você vai acabar me atrasando com essa sua conversinha. _ tentei empurrá-lo e acabei em esfregando mais. _Sai de perto.
Ele riu e foi para o quarto. Fui atrás colocando o brinco e vendo que já deitava na cama e ligava a tv. Fiquei feliz vendo que ele se sentia à vontade. Que ele ficaria. Parei observando Thomaz no meio da cama, entre os travesseiros. Uma mão atrás da cabeça, a outra com o controle na mão zapeando pelos canais, as pernas cruzadas e os cabelos penteados para trás. Isso, Thomaz, deixa seu cheiro todinho na minha cama! Voltei ao banheiro dando uma última olhada no vestido jeans de alças finas e voltei para o quarto. Ajoelhei na beirada da cama para dar um beijo em Thomaz e ele acabou me segurando e virando no colchão, ficando por cima de mim.
_ Se despede direito. _ fechou a cara e ele abafou minha risada com um beijo gostoso, o pau endurecendo na minha coxa. Gemi e com muito esforço, o empurrei. _ Vai com meu carro.
Parei na porta, calçando as sapatilhas de couro cru e pegando a bolsa. Não respondi porque ele não podia estar falando sério. Não posso dirigir aquele Mercedes. E eu se eu bato? E se batem em mim? E se roubam?
_ Não, vou chamar um táxi.
_ Não, Pequena, vai com meu carro. É seguro, não precisa se preocupar. Ele é blindado.
_ Não vou dirigir aquele carro.
_ Prefere que eu te leve? _ coçou o olho e é claro que eu preferia que ele descansasse. Thomaz estava sobrecarregado com a empresa, ficou no hospital comigo e ficava de um lado ao outro como meu motorista particular. Estava abatido e cansado. Tudo que eu queria era que ele ficasse exatamente onde estava, até que eu voltasse.
_ Não. Eu vou com seu carro. _ peguei a chave ao lado da carteira, na cômoda.
_ Cadê o contrato que você quer que eu dê uma olhada? _ abri a gaveta da escrivaninha e puxei meu contrato, jogando em cima da cama, longe o suficiente para que ele não me agarrasse de volta.
_ Volto com alguma coisa pra gente jantar. Mas se ficar com fome, tem algumas coisas na geladeira. _ ele assentiu sem me olhar, entrando no modo trabalho e se concentrando nas folhas.
Quando entrei naquele carro, quis sair na mesma hora. Talvez fosse melhor pedir um táxi e deixar o carro a garagem. Mas aí ele ficaria muito puto comigo. Sacudi a cabeça e os braços. Não aconteceria nada demais, eu sempre fui ótima motorista. E além do mais, esse Mercedes deve ter seguro... Pode parando! O pensamento não é esse! Virei a chave sentindo o ronco macio e silencioso daquele motor que nem parecia de carro. O ar e o rádio ligaram automaticamente, o banco se aqueceu e começou a vibrar. Apertei o botão, no painel, que tinha o desenho de uma cadeira e a vibração parou. Dei ré, saindo do prédio e quando peguei a pista, relaxei. Sempre estava só no carona, então nunca reparei muito no carro, a não ser que era extremamente luxuoso. Deslizei e se não fosse a direção, poderia até dormir!
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Doce Surpresa, livro 02
عاطفيةDEGUSTAÇÃO DO LIVRO. DISPONÍVEL PARA COMPRA NO LINK: https://www.amazon.com.br/dp/B0BXMN9M28?ref_=cm_sw_r_mwn_dp_64F8C5D3S733P22TCK6J Ele era egoísta. Ela era generosa. Ele queria tudo para si. Ela dava tudo de si. Mas ela queria gozar. Ele queria...