Floresta Proibida

Capitulo 6

Foto de Brad na mídia ...

Ontem, quarta-feira, foi feriado na cidade, e eu acabei conhecendo todos os jovens, da mansão, foram todos legais comigo, exceto Brad, porem, acho que irei me dar bem, com toda esta mudança, afinal, já fiz três novos amigos, e tem um egocêntrico, que não sai do meu pé. No entanto, eu e as meninas, passamos a tarde toda, no salão principal, da mansão, que é onde, organizam os eventos festivos.

Hoje estou em uma parte da mansão que não conhecia, estou explorando-a, e me deparei com uma porta de ferro, no fim do corredor, parece ser um cofre, mais não tenho certeza, é enorme de mais para ser um, deixei minha curiosidade, falar mais auto, e peguei em duas partes do ferro, que mais parece uma roda gigante, girei com toda a força que tenho, e ela se abre com um barulho estrondoso. Na hora, fiquei receosa em entrar, mais lá dentro, não conseguia parar de admirar, o que não é novidade, cada canto desta mansão, me surpreende, e este enorme cofre, não foi diferente. Dentro deste imenso cofre, contem uma linda estufa de flores, cada uma com seu nome ao lado, a estufa é enorme, e parece um labirinto, cada lado, contém um pequeno corredor, o teto é de vidro e oval, em volta da enorme sala, tem diversas árvores plantadas, mais o que chamou minha atenção, foi no centro da estufa, há uma enorme árvore, que desaparece sobre o teto, obviamente, esta árvore, não é uma arvore qualquer, eu nunca havia visto uma arvore tão grande quanto esta, ela ficava muito mais acima da casa, e seus galhos fazem sombra em volta da gigante estufa, é como se está arvore fosse obra de magia, pois estamos no 3° e último andar da mansão, e se fosse uma árvore normal, sua raiz se estenderia sobre a casa, seria uma raiz enorme e grossa que penetraria sobre o solo. O que não parece ser possível, e é extraordinário, a beleza e o mistério por trás desta estufa.

Nos 3 primeiros dias, aqui na mansão, minha mãe passou no jardim com tia Roxy, as duas são apaixonadas por jardinagem, e com certeza, se ela descobri-se sobre a gigantesca estufa, ficaria tão impressionado quanto eu, além de passar a maior parte do tempo explorando-a.

Pela janela da estufa, dá pra ver toda a extensão entre a cachoeira, e a floresta, a vista é incrível, e tirei diversas fotos, pois, no teto oval, contem varias aberturas. Fiquei um bom tempo hipnotizado, com a beleza de toda

a paisagem ao redor.Estava fascinada, e poderia ficar o dia inteiro observado-a, e ouvindo os pássaros cantarem.

De volta pro meu quarto, sento em meu lugar favorito, a varanda, vendo o por do sol, e escrevendo no diário, ou lendo alguns livros que as meninas, trazem da biblioteca da cidade, tendo como vista, a mais linda cachoeira.

Enfim, tia Roxy, me orientou a deixar um pouco os livros de lado, e sair para conhecer a cidade, a intenção dela é fazer com que eu e Brad nos entendamos, no entanto, não estou a fim de brigar com ele está noite, e ele não facilita nada para mim, esta sempre mal-humorado e arrogante. Garanti a ela, que amanhã sem falta, eu irei explorar a cidade, afinal, já combinei com as meninas, iremos visitar os lugares exóticos antigos, e aprender sobre as histórias que se infiltram em cada canto da cidade. Entre tanto, ela ainda não desistiu, e agora, Brad e Diogo, terão que nos acompanhar, em nossa odisseia. Diogo adorou a ideia, mais Brad, como sempre, me olha com desprezo, acha que eu tenho algo a ver com a decisão dela, como se isso fosse possível.

Ele ficou um bom tempo me encarando, enquanto jantávamos, dava pra notar o ódio estampado em seu rosto, porem, não tenho culpa, afinal, a decisão não foi minha. Logo depois do jantar, ele sai sem olhar para trás, todos permaneceram em silêncio. Por um tempo fiquei imóvel, meu rosto já estava pegando fogo, pelo constrangimento que senti, e não ajudava muito, ter todos aqueles olhares sobre mim, quando me retirei, indo em direção ao meu quarto, penso, "nunca tive uma refeição tão pesada como tive hoje", entre meus devaneios, o corredor parece um labirinto, minha vista começa a embasar, e o quarto ainda esta distante, sinto-me ser puxada, de encontro, a um muro de músculos, e quando começa a falar, sua voz me tranquiliza: