Capitulo 7

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Foto de Katherine ( Katy ) na mídia... 

Ele caminha até o guarda roupa, e quando volta, traz consigo, um capuz, e um casaco longo preto, colocando estes dois elementos sobre a beliche.

- Pra começar, eu te vigiava em Hortolândia, e esses dois elementos foram usados, pra me camuflar.

- Por que você faria isso? - Pergunto exaltada.

- Por que Roxy me pediu, ela mandou eu cuidar de você, e te proteger custe o que custar, e foi o que fiz, e o que venho fazendo desde então. - responde.

- Me proteger do que, digo, se estivesse em perigo, eu saberia, não? – Paro respiro fundo, e continuo minha analise - Pensando bem, você fez um grande estrago na cozinha de Daisy - Ele olha-me rindo e piscando responde.

- Você se lembrou, desculpe-me pela bagunça, mais, não podia de maneira alguma deixar-me ser visto, estava em uma missão, lembra. - pisca de novo, desta vez casualmente

- Eu não preciso ser salva, seja lá do que for. - Digo com a voz esganiçada.

- Na verdade não, eu estou te protegendo de si mesma, e dos monstros das trevas que te querem morta.

- Como assim? Que monstros? - Falo indignada.

- Você quer mesmo ouvir-me?

- Sim, prossiga.

- OK, resumindo ... eu estou te protegendo, por que você tem poderes, e está preste a descobrir como usa-los, no entanto, os monstros que falo, são demônios, criaturas sombrias, que já estão te espreitando, a algum tempo, e sabem onde te encontrar. Enfim, Roxy e Dona Nanda, pensam que foi um raio que explodiu o vidro da varanda, mais não foi, infelizmente, aquela foi a história que precisei inventar, porem, a trágica

realidade, é que, um dos monstros da floresta tentou atacar lhe . Quando me disse que sente uma forte conexão com a floresta, logo me dei conta, do verdadeiro motivo, porem, assim que te surpreendi tentando entrar e explorá-la, decidi investigar - Balanço a cabeça e confirmo o fato – Jennifer, essa conexão não é uma coisa comum, é uma armadilha, pra deixa-la, curiosa a ponto, de invadir o território deles, lá você estará vulnerável, pois, aquela floresta é como um labirinto e se entrar talvez não saia - e dando um meio sorriso finaliza - bom, não como gostaria, no entanto, sou seu guardião, estou aqui, para evitar que isto aconteça. Mais por uma incrível coincidência, também sou afilhada de sua tia, compreende?

- Você esta querendo que eu acredite neste absurdo. – Falo alterada - Você não me conhece para brincar desta maneira com meus sentimentos, seu ... seu ..

Porem, a voz não sai, e ele fica me encarando com uma expressão não muito boa, por outro lado, eu não parava de tremer.

- Olha, eu não sei porque você está fazendo isso, Mais eu também não quero ficar aqui para descobrir, pois, eu não sou a garota que você procura, eu sou uma menina como todas as outras, sou normal, não tenho nem um poder, me desculpa. - falo mais calma.

Pego a jaqueta e vou em direção a porta, quando me dou conta, ele já esta me segurando por trás, e fechando a porta novamente. Dizendo:

- Você não é como todas as outras, Jennifer, por favor, confie em mim, você é imortal, assim como eu, seus poderes não se manifestaram ainda, e quando isso acontecer eu preciso estar por perto, e não - ele pausa, respira fundo, e continua - não vou te deixar sair desta maneira, você não ta bem, durante a conversa, quebrei nossa promessa, entrei em sua mente, precisava fazer isso, e sei que está apavorada e com medo, não sabe o que fazer, se quiser eu posso te ajudar.

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