ENTERRO

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Odiada és tu, ó morte!
Por tirar quem amo
Amada és tu, ó morte!
Por findar o meu pranto.

Deitado está a vítima
Na lápide dura e fria
Tirou dela a vida
Com pavor e agonia.

E para quem ficou
Restou tristeza e dor
As lágrimas por alguém
Que um dia tanto amou.

Ó grama!
Quão verdejantes teus tapetes!
Onde guardas os mistérios,
Das tumbas e os casebres,
Do temido cemitério.


Autor: Nattan Wolf

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