O mundo parou quando senti os lábios de JongIn tocarem os meus. Era a primeira vez que tinhamos aquele tipo de contacto. Não demorou muito até sentir o gosto do meu próprio sangue no meu lábio inferior atacado pelos dentes de JongIn. Nossas mãos iam deslizando pelo corpo alheio lentamente fazendo com que as carícias trocadas e o contacto se tornassem mais intensos. A boca do mais novo percorreu um caminho de beijos até meu ombro e depois voltou mordendo até meu maxilar, acabando por iniciar outro beijo que se fez quebrar pela falta de ar. JongIn permaneceu quieto na minha frente como se me devorasse apenas com o olhar. Como se já imaginasse meu corpo nu e totalmente rendido a ele.
Nossos corpos se juntaram de novo mas desta vez JongIn ficou por traz de mim e se dedicou apenas à parte de traz do meu pescoço. As suas mãos faziam o contorno do meu quadril, apertando-o em pontos estrategicos me fazendo arfar
"Kyungsoo eu te amo"
Ao ouvir estas palavras serem sussurradas no meu ouvido por JongIn, eu me virei para ele juntando nossas bocas mas desta vez num beijo sem malícia. Apenas uma dança sincronizada de nossas línguas em que o palco eram ambas as bocas e por vezes o espaço entre elas. Novamente nos separamos e pude ver o sorriso dele. Aquele sorriso era como oxigénio para mim: eu precisava para viver. O mais puro sorriso do mundo. O mais sincero. O mais bonito. O sorriso que eu amava. Lembro-me da primeira vez que o vi sorrir. Desde esse dia fiquei viciado nesse sorriso e nesses olhos que agora me fitavam com uma expressão indecifrável. Fui tirado dos meus pensamentos por um toque no meu queixo. O mais novo agora levantava meu rosto com a ponta dos dedos fazendo-me encara-lo.
"Nos vemos por aí, Do Kyungsoo"
E com esta frase, o menino por quem eu era apaixonado todos esses anos até agora, saiu da minha casa com uma expressão indecifrável
