The Campfire - Riarkle/Lucaya

Girl Meets Lucas

7:30 da manhã, mais uma segunda-feira comum em New York.
Me arrumei para ir pra casa de Riley e tomar café da manhã com ela e sua família, como fazia todos os dias, já que minha mãe acordava cedo demais para ir trabalhar. Eu quase não a vejo, portanto, os Matthews são como minha família.

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Toco o interfone do apartamento.

"Se for a Maya você está atrasada" diz Cory no interfone e deixo escapar uma risada.

- E aí perdedores - falo quando abro a porta.

- Eu disse que você está atrasada - diante disso me sento ao lado de Riley e começo a comer rapidamente.

Quando termino de comer, Riley e eu pegamos nossas coisas e vamos para a escola.

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- Ladies!

- Farkle! - falamos juntas.

- Começo de ano, alunos novos, vida nova, professores novos... - digo.

- Sim! Finalmente meu pai não irá mais nos dar aula.

- Eu gosto do senhor Matthews, ele é o único que deixa eu fazer o Farkle Time - diz Farkle.

Nesse momento o sinal toca dando início às aulas.

Riley e eu sentamos na frente, uma do lado da outra, e Farkle senta atrás da Riley.

Nos acomodamos, fechamos os olhos, cruzamos os dedos e começamos a pedir para que não o Matthews não fosse nosso professor este ano, mas quando abrimos os olhos, lá estava ele.

- Você de novo não! - exclamo.

-Eu sim Maya. E vim com novidades. Garotos, gostaria de lhes apresentar Lucas Friar. - nesse momento um garoto loiro com olhos verdes hipnotizantes entrou pela sala - Lucas veio do Texas, então façam com que ele se sinta em casa.

Então o garoto se senta atrás de mim e todos os olhares estão voltados á ele. Eu me viro observa-lo como todos os outros e começo a sentir coisas que nunca havia sentido antes, algo que não consigo explicar. Bom, o senhor Matthews nos disse para fazer com que ele se sentisse em casa, então, eu ira fazer o que faço de melhor...inventar apelidos.

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Assim que a aula acabou, Farkle, Riley e eu fomos conversar com o garoto novo.

-Hey! - disse Riley se aproximando do garoto texano.

-Oi, eu sou o Lucas, prazer em conhecê-los.

-Eu sou Maya, ela é a Riley e ele é o Farkle, e o prazer é nosso Huckleberry.

-Huckleberry?  - parecia confuso.

-É como vou te chamar - afirmei.

-Ok loirinha - eu não vou negar, eu estava amando aquilo.

Riley me puxou para dentro da sala de aula (que se encontrava vazia) e começou a falar.

- Maya, você não pode sair apelidando as pessoas que acaba de conhecer, e se o Lucas não gostasse? - disse Riley.

- Riley, é só um apelido, e se o garoto novo quiser ser nosso amigo ele vai ter que se acostumar - alguém apareceu atrás de mim segurando meus ombros.

- Sabe, vocês deveriam falar mais baixo quando vão conversar sobre alguém que não está tão longe.

- Desculpa, e se você não gostar de Huckleberry eu posso te chamar de outra coisa.

- Não Maya, eu não me importo em ser chamado de Huckleberry.

- Que pena, porque eu estava pensando em Ranger Rick, Cowboy...- ele me interrompeu.

- Olha, me chame do que quiser, está bem?

- Okay Ranger Rick - dei de costas e saí andando.

Lucas

Já estou com eles há 2 meses. Há 2 meses eu sou chamado de Huckleberry, Ranger Rick e Cowboy, e eu sempre me incomodei com apelidos, mas com a Maya foi diferente, não sei porque eu aceitei. Ela era linda, aquele cabelo, aqueles olhos e seu jeito selvagem me deixavam louco.

Riley é certinha, inteigente e leal, ele é igual a mim, faria de tudo pelo seus amigos.

Farkle é a pessoa mais esperta que eu já vi, mas também é um dos meus melhores amigos, ele me disse que fez uma promessa que amaria Maya e Riley igualmente, mas recentemente ele têm descumprido essa promessa, mas não assume por medo de estragar a amizade deles.

Maya

- Riley! Você tem que contar! - gritei.

- Não Maya! Nós sempre fomos amigos, isso poderia acabar com a nossa amizade. E além do mais, eu não sei se ele sente o mesmo por mim.

- Riley, ele te ama.

- Mas ele também te ama Maya.

- Não é desse amor que eu estou falando Riley. Ele disse que nos amava igualmente, mas no decorrer dos anos, eu fui percebendo que ele sempre te amou mais.

- Mas e se não? E se ele gostar de você.

- Não vai mudar nada Riles. Você sabe o que eu sinto.

- Sim, eu sei.

- Então arrisque-se.

- Obrigada peaches. É o que eu vou fazer.