Ainda vou ser amada um dia

175 4 3
                                    

Meu nome é Adriana Souza, mas meus amigos me chamam de Drika.
Eu tenho 35 anos, moro em um bairro de Salvador e vou contar um pouco da minha história.
Tudo começou na minha adolescência, não era muito de escutar, por isso passei por muitas coisas.
Terminei envolvendo-me com um rapaz que não tinha uma boa conduta, minha família sofreu muito comigo. Passei muitos anos com esse homem, pois achava que o amava. Um grande dia, conversando com minha mãe entendi que não era amor e sim pena, aliás um sentimento muito mesquinho, pois esse é o pior sentimento que uma pessoa senti pro outro. O resultado desse relacionamento foram dois filhos lindo, que modesta parte foi a única coisa que restou dos anos de convivência com esse rapaz.
Thal é meu garotinho mais velho, na época com 8 anos e Kel minha menininha com 4 anos.
São as pessoas mais importante da minha vida, presente que Deus mim deu para suportar o meu sofrimento, coisa aliás, que eu mesma procurei. Para piora, a vida me deu uma nova paulada tirou a pessoa que mais amava, minha vó.
O pai dos meus filhos percebendo que não mais o amava, resolveu ir embora, deixando eu e meus filhos em paz.
Certo dia, no casamento do meu irmão mais novo, encontrei um homem que despertou um sentimento bom em mim.
Tonny Silva como se chama, com seu jeito chegou perto, ofereceu-me uma rosa branca, meu melhor amigo mandou ele cair fora e informou que eu era a irmã do noivo. Na hora eu respondi que era maior de idade e vacinada.
Alguns dias então se passaram, meu irmão apareceu para conversar comigo, falou que o amigo dele ficou interessado em mim, que era um cara bacana, mas eu não quisesse levar ele à sério, não aceita nem conhecer.
Parei, pensei e resolvi me dá uma chance.
Eu tinha prometido que não sofreria mais por ninguém, que só ia curtir, a vida dar voltas, mudou meus planos de uma hora para outra.

Ainda vou ser Amada um dia Onde histórias criam vida. Descubra agora