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Dez anos se passaram, e Harry continuou a visitar sua amada, a dor já não estava presente e ele finalmente se sentia feliz.

Ele estava feliz, não só por ter superado, mas sim por todas as coisas que conseguiu, seja elas com Angel ou Lorena, ele se sentia feliz por ter tido duas mulheres incríveis na sua vida.
Embora uma delas tenha de ter partido para que a outra aparecesse.

Angel sempre seria única para Harry, e Lorena sabia e compreendia isso. Mas ela estava disposta a fazer Harry feliz, porque ela, assim como Angel, o amava.

Harry estava agora em frente ao túmulo de Angel, o mesmo se sentia em paz lá, ele gostava da sensação de tê-la por perto. Um sorriso está no seu rosto, enquanto ele se abaixa deixando as três rosas vermelhas, em meio a todas as outras flores que ali tinham.

Angel sempre foi muito querida por todos, era uma garota inteligente, belíssima para além de divertida e meiga. E foi por cada mínimo detalhe desses que Harry se apaixonou pela menina, que noutras vezes se irritava fácil, mas acima de tudo tinha um enorme coração.

E talvez tenha sido por isso que o amor de ambos foi eterno, eles tinham um coração gigante.

Harry se sentia tão livre desde que deu seu adeus, que por vezes se sentia culpado. Mas Lorena estava lá, e ele adorava tê-la por perto, agora.

O belíssimo rapaz, que agora já era um Homem formado, e não mais aquele adolescente, levanta-se se preparando para ir embora.

Ele sentia que as coisas estavam diferentes agora, e estavam, Harry sempre se manteve ocupado durante esses anos, para que não voltasse a cair.

E ele conseguiu se manter lá, ele estava orgulhoso de si e sabe que Angel também está.

E realmente ela estava. Ela sempre esteve acompanhando cada passo de Harry, depois de sua partida. Angel sempre esteve ao seu lado, mesmo que ele nunca a pudesse ver, ou sentir, ela o abraçava tentando lhe confortar.

Mas faz cinco anos desde que Angel leu sua última carta. Ela já não estava mais ao lado do seu túmulo, como sempre estivera quando Harry a visitava.

— Papai! — A pequenina menina corria em direção ao Harry, enquanto sorria, seus cabelos de um castanho claro caia em frente ao seu rosto. Mas a menina estava feliz demais para sequer se importar com isso.

Harry abre mais seu sorriso assim que vê sua pequenina a correr para seus braços, o mesmo se abaixa ficando da altura de Afrodite e ambos gargalham quando se chocam.

Este fora o maior presente que Harry poderia receber, e este fora a única coisa ao qual preencheu o único pedacinho do seu coração partido, que Lorena não conseguiu.

Afrodite. Foi Harry quem escolheu, ele sabia o quanto Angel amava mitologia e queria agora mais do que nunca que ela se tornasse inesquecível. Das melhores formas possíveis.

A menina dos olhos verdes e dos fios de um castanho claro, pele demasiado branquinha e as bochechas avermelhadas. Harry sabia quem ela o lembrava, e mesmo com toda a gente a dizer que os tão famosos olhos eram de Harry, ou os cachinhos castanhos, Ele sabia que eram mais dela do que dele.

Embora ele sempre estivesse a dizer que não seria possível, ele amava tê-la de certa forma presente novamente, mesmo que ele não soubesse o real motivo de sentir isso.

E podiam se passar anos, décadas ou séculos que o amor sempre seria o mesmo:

Por todo o sempre.

-Fim.

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12 de julho de 2016,
inxonia.

12 de julho de 2016, inxonia

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Dear Angel • hesOnde histórias criam vida. Descubra agora