Capítulo 6: E no banheiro...

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#nininha

Dancei, nossa como eu dancei, também com tanto combustível na mente não dava para ficar parada, vi uns gatos que não tiraram os olhos de mim, tinha um lindo no bar olhando direto até dei um sorriso, isso elevou meu ego, as vezes uma mulher precisa se sentir desejada. Mas nenhum daqueles olhos eram os que eu queria, as meninas também estavam se divertindo, Bruna já deu uns três sumiços, aposto que foi dar uns amassos com alguém ou alguns.
Lary só estava afim de dançar e beber mesmo. Com elas me soltei e curti o momento como se não houvesse amanhã, e dá - lhe tequila e funk.

Decidi ir ao banheiro e aproveitar ligar para meu pai, para avisar que vou dormir na Lary. Como conheço todos que trabalham no bar tenho o privilégio de usar o banheiro dos funcionários que fica nos fundos, próximo ao depósito. Ainda bem por quê o banheiro dos clientes está com uma fila enorme. Avisei as meninas que ia ir lá e perguntei se queriam ir também, mas elas não quiseram, então fui meio tropeçando meio andando me esquivando daquele mar de pessoas pelo caminho.

Notei que o rapaz do bar continuou me olhando e até acho que ele ia vir na minha direção mas desviei o olhar e segui em frente, estava apertada.

Avisei ao barman meu amigo que ia no banheiro, ele sorriu e piscou pra mim autorizando minha entrada. Entrei no banheiro e fiz xixi, aí que delícia, tão bom fazer xixi quando se está apertada que alívio. Antes de sair peguei meu celular na bolsa e notei que estava desligado, merda pensei, meu pai pode ter me ligado.

Ao ligar o aparelho vi que havia uma cacetada de ligações de um número que não reconheci, nossa estou meio tonta, deixei pra ver depois as mensagens e liguei para meu pai.
Pronto me virei para o espelho e tentando recompor minha imagem, que estava bagunçada, mais sexy também, ouvi alguém bater na porta.

- já vou sair - gritei

- Paulina, abre essa porta, eu sei que você está ai, e se estiver com alguém aí dentro eu juro que eu faço uma desgraça, abre essa merda agora!!

Conheço essa voz, que loucura, como pode, isso não é possível. Abri a porta .... só pode ser brincadeira.... fiquei impressionada com a visão que tive, algo que vinha sonhando à dias, aqueles olhos estavam ainda mais tempestuosos, o rosto com uma fúria que me deixou perturbada, mas ao invés de ficar com medo senti um tesão inexplicável, ainda mais quando fui baixando o olhar naqueles músculos dos ombros, peito e braços escondidos por uma T-shirt branca, moldando o abdômen que meu Deus devia ser todo definido, lambi os lábios ao imaginar quantos gominhos ele deveria ter. Não me contive e desci ainda mais o olhar pela calça jeans desbotada apertada provavelmente escondendo belas coxas torneadas, avistei próximo ao fecho e bolsos um volume pomposo que preferi imaginar que fosse seu celular. Então em um breve momento de lucidez voltei o olhar para aquele rosto que agora já não expressava mais fúria e sim diversão, safadeza e cinismo tentei me recompor e dizer algo mas acabei escutando:

- e aí apreciando a paisagem, Paulina?

Essa voz, como havia esquecido essa voz, minhas pernas bambearam, ele notou e como um raio entrou no banheiro apertado fechando a porta atrás dele, me segurou pela cintura me empurrando contra a bancada de mármore da pia e colou seu corpo junto ao meu. Levou uma das mãos ao meu pescoço me fazendo olhar para cima em seus olhos. E sussurrando eu disse:

- Dane!!?? .... mas como ...... como você me achou aqui, você está me seguindo por acaso, quer me matar??? Me senti meio tonta e agarrei seus ombros

- ei você está bem? - ele me perguntou levantando meu queixo com a mão e me olhando fixo nos olhos, com a boca próxima à minha. OMG!

Respondi que estava bem e que seria efeito das tequilas. Ele sorriu maliciosamente intercalando seu olhar entre meus olhos e minha boca.

- tô vendo..., e respondendo à sua pergunta ou perguntas; não, eu não estou te seguindo até porquê você teria que ser uma criminosa para eu fazer isso, bom talvez se eu considerar ilícito o que você fez comigo, se apossar dos meus pensamentos sem permissão, eu poderia te levar presa, mas vou abrir uma​ excessão; e quanto a te achar, bem isso parece destino e eu estou me tornando um fã dele...

Ao terminar o que disse ele tomou a boca dela num beijo cheio de desejo. E ela se rendeu sem chance de lutar contra, pelo contrário ela queria mais.

Nossa era ainda melhor do que Nininha lembrava, ela se aconchegou ainda mais ao seu corpo, num encaixe que seria perfeito se não fosse as roupas. Ele gemeu quando ela roçou o quadril de baixo para cima nele em sua ereção, deixando-o doido. Dane a pegou e sentou na bancada da pia se ajeitando no meio de suas pernas, roçando sua ereção aonde ela mais necessitava, com isso ela abriu bem as pernas e às envolveu na cintura dele, e se amassaram, beijaram numa fome alucinante que nenhum dos dois entendiam. Ficaram ali à mercê um do outro consumindo todo o oxigênio do minúsculo banheiro. Ofegantes os dois pararam se olhando desejosos em busca de ar.

Nininha teve a lembrança do que ele disse ao abrir a porta e curiosa indagou:

- você achou que eu estava com alguém aqui no banheiro, sorriu, e por que não veio falar comigo antes? Não me viu no bar?

Beijando o ombro nu de Nininha, Dane foi respondendo suas perguntas

- sim... achei..., não te vi no bar, quem viu foi Léo e quando vi você fui em sua direção e vi que veio para um lugar afastado, achei que, que você veio se encontrar com alguém, puta que pariu Paulina se tivesse alguém aqui contigo- puxou o cabelo dela no topo da cabeça, e furioso continuou - eu iria matar o imbecil que teve a ousadia de te tocar...

Dane voltou à beija- la com uma agressividade dosada à seu bel prazer. Passando as mãos pelas coxas dela e apertando tão forte a sua bunda que Nininha cravou as unhas nos braços dele.
Entre gemido e beijos estalados ela foi dizendo:

- temos que sair daqui, vai aparecer alguém.

- não quero sair daqui, e falando sobre isso sabe o que eu quero de verdade, muito...

- não, não sei... vai me deixar saber?

Dane enfiou a mão dentro da calcinha dela, acariciando fazendo- a tremer de desejo e com a mão espalmada em seu sexo, disse pausadamente sussurrando no ouvido dela:

- não está claro o suficiente o que quero?!
Tudo bem, eu digo, ....quero... me... enterrar ...bem...aquiiii

Ahhhhhhhhhhhhhhh ahhhhhhhhhhhhhhh ahhhhhhhhhhhhhhh ahhhhhhhhhhhhhhh

E foi tudo o que Nininha conseguiu dizer.

Meus Dois Federais (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora