Destino

11.4K 657 191
                                    

Alaska on

Sinto o vento contra minha pele me causando uma sensação maravilhosa, a lua estava logo acima de mim me fazendo uivar de felicidade. Corro de volta para minha cabana.

Enquanto corro sinto o cheiro de meu Pai o que é estranho já que moro em uma vila no polo-norte.

Vejo-o rodeado de lobos que têm o seu cheiro ou seja membros da alcateia.

Volto a forma humana.

—Pai, o que faz aqui, não vinha apenas amanhã?.

Pergunto e ele me entrega um casaco o qual não preciso por me sentir melhor no frio, mas aceito e me visto. Percebo que seu cabelo estava desarrumado, embaixo de seus olhos olheiras profundas e sua barba mal feita, suas roupas amassadas e sua expressão que me preocupa muito.

—Sua mãe, ela foi sequestrada. Fala de uma vez despejando tudo para mim.

Por não controlar meus poderes, as coisas e as pessoas ao meu redor vão se cobrindo de gelo.

—Por quem?. Pergunto entrando na cabana e tentando me acalmar. Meu coração havia acelerado de tal modo que eu podia ouvi-lo sem meus poderes.

—Não sabemos, mas eu vou procurá-la e encontrá-la. Fala e decidido.

—O que posso fazer? Pergunto olhando nos olhos de meu pai que estavam opacos.

—Eu não posso fazer tudo sozinho, quero que assuma seu lugar e suprema. Vejo sua hesitação ao admitir que precisa de ajuda, o orgulho de meu pai até nessas horas fala alto.

—Pai, você sabe que meus poderes não são controlados e que posso matar alguém facilmente.

Tento falar mas ele sorri um sorriso triste.

—Por favor, Alaska, precisamos achar sua mãe. Fala e eu suspiro. Quero achar minha mãe e por ela faço tudo

—Está bem pai. falo mesmo com receio por ter medo de matar alguém.

—Vou voltar para a alcateia mais cedo, sua passagem de avião está sobre a mesinha da sala.

Ele se vira para ir embora, mas para e olha para mim ele espera algo quando toca a badalada da meia noite.

—Alaska, feliz aniversário. Ele fala sorrindo verdadeiramente e se vai.

Parabéns para mim! Pensou ironicamente. E vou arrumar minhas coisas.

ALEK ON

Acordo ao lado de uma loira... qual era mesmo o nome dela, era algo com S, Há tanto faz eu a conheci ontem e sei que nunca mais irei vê-la, dou um sorriso com meu pensamento.

Sinto-a se mexer na cama então catei minhas coisas com minha rapidez vampírica e pulo a janela, pego minha moto voadora que estava na frente da casa da Loira e me dirijo para o castelo.

Sou bem livre por ser o herdeiro do mundo sobrenatural, tenho todos os poderes, sou um lobisomem, bruxo, mago e vampiro e várias outras coisas e eu sei que sou demais.

Com o vento em meu rosto me sinto livre

Sou ruivo por conta de meu poder especial, por assim dizer, sou como todos costumam me chamar o príncipe do fogo.

Dou um sorriso de lado com meus pensamentos e acelero a moto. Ao chegar no castelo vejo meu pai com um sorriso calmo e seu grande cabelo, como sempre acompanhado por seguranças.

Paro próximo a um "terraço" com piscina e árvores onde meu pai estava.

Mesmo com ele sorrindo vejo preocupação em seu rosto.

A Princesa do GeloOnde histórias criam vida. Descubra agora