Caminhos Cruzados.

Capítulo 47

Coloquei meus fones, e fui seguindo a destino da minha casa, fui atravessar a rua, quando ouço um barulho de buzina invadirem os meus ouvidos através da música, olhei para o lado e lá vinha um caminhão, em minha direção, eu tentei recuar, só que já era tarde demais...

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Felipe:

*Pi-Pi-Pi-Pi* fazia o barulho dos aparelhos do hospital, aquela situação me doía imensamente, a minha daminha, muito frágil, eu sabia que ela não poderia tar andando por ai.
- Senhor Felipe?
Uma voz interrompe meus pensamentos, quando olhei era o médico que estava cuidando do caso da Luana.
- Pode falar.. - Falei.
- Péssimas notícias! - Falou o doutor balançando a cabeça negativamente.
- Não me assuste desse jeito, oque houve?? - Falei apavorado.
- Calma! A notícia é que ela vai ter que ficar em coma. - Falou o doutor.
- Por quanto tempo? - Perguntei.
- Tempo indeterminado.. - Respondeu ele.
Ele deu dois "tapinhas" no meu ombro e se retirou. Peguei uma cadeira e sentei do lado dela, peguei em sua mão e fiquei observando-a, percebi que ela estava pálida, suas mãos estavam geladas, e comecei a me preocupar, rapidamente eu fui ver sua pulsação, e não tinha batimento, nessa hora me desesperei, tentei fazer uma massagem cardíaca, então me levantei rapidamente e sai correndo pelo hospital inteiro.
- SOCORROO!!! MINHA NAMORADA ESTA MORTA! DOUTOR!! - Eu falava desesperado.
- Oque houve?! - Falou o doutor assustado.
- A Luana, ela está morta! - falei já em pranto de choro.
O médico me olhou e saiu correndo, pegou sua equipe e foi até a sala de Luana, ele pegou o desfibrilador cardíaco e fez os procedimentos, depois de 2 seções, ele largou os aparelhos e fez uma massagem cardíaca, e eu vi que o aparelho começou a fazer as ondinhas novamente, olhei pra ela e vi sua cor natural voltar.
- Luana já está bem. - Falou o médico recolhendo seus aparelhos.
- Obrigada, muito obrigada! - Falei aliviado.
Ele assentiu e saiu da sala.
- Como ela está?!
Olhei para a porta e a dona Helena estava lá.
- Depois de um grande susto, ela está bem. - Falei.
- Que susto? - Helena disse.
- O coração dela parou, ela estava pálida, eu então sai correndo pra chamar o médico, mas graças a Deus está tudo bem.. - Falei.
- Ela precisa ser vigiada 24hrs, por que se ela ficar sozinha, vai que acontece isso de novo. - Falou Helena.
- Se ela morrer, Dona Helena, eu morro junto, não suportaria viver sem ela. - Falei abaixando a cabeça.
- Oque? E sua filha? Ficaria órfã? Não! Ela precisa do seu apoio, afinal, você é o pai.. - Falou Helena colocando a mão em meu ombro.
Eu apenas assenti, estava sem palavras.
- Vá comer algo, que eu fico com ela.. - Disse Helena.
- Ok, e obrigado. - Falei me retirando.