Capítulo 9

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Ao saírem de dentro do restaurante, o desespero estava estampado na cara das meninas. Talvez pelo fato de nunca terem passado por isso. Talvez pelo medo de nunca mais ver as pessoas que elas tanto amam. Ou talvez, pelo simples fato de que temiam todos os fatos naquele momento. O desespero era mútuo. Manuela e Isabela, ambas com marcas vermelhas em seus rostos, provocadas pelas lágrimas que teimavam em cair. Rebeca, que se encontrava meio distante de suas filhas, também estava com o rosto marcado pelas lágrimas. Essa, se sentia inútil, sem poder fazer nada. Temia em perder seus bens mais preciosos.

Joaquim, Júlia, André, Mateus, Otávio e Téo, também se sentiam incapaz de fazer algo, mas, apesar do medo, o amor que existia entre Manuela e Joaquim, Téo e Isabela, era bem mais forte:

- Téo, chega aí. - Joaquim chama o amigo que também enxugava as lágrimas escorridas.

- O que foi? - Joaquim cochicha algo no ouvido de Téo, que parece gostar da ideia. - Ok. - O menino com cabelos de anjo responde.

Os dois adolescentes se afastam do resto do grupo e, sem que ninguém percebesse, eles chegam por trás do bandido, mas são flagrados por um policial:

- Ei vocês dois, saiam já daí. - Fala e o bandido olha pra trás, avistando os dois meninos.

- Dessa vez não seu ordinário. - Téo diz com os olhos cheio de raiva depois de se certificar de que o homem não estava com nenhuma arma em mãos. - Agora Joaquim. - Ao dizer isso, os garotos chutam as dobras do joelho dele, fazendo-o se desequilibrar e, quando isso acontece, eles tiram os braços dele que segurava as meninas, deixando-as saírem de perto dele e fazendo-o cair completamente.

Nesse momento, parte dos policiais que estavam no local vão para perto deles e conseguem segurar o homem.

Ao serem libertas, Isabela e sua irmã se abraçam imediatamente e as lágrimas, mais uma vez, são inevitáveis. Logo mais, Téo e Joaquim, envolvem as gêmeas em um abraço apertado e os quatro ficam abraçados vendo o homem ser colocado dentro do carro da polícia. Um policial chega até eles:

- Crianças, vocês têm noção do perigo que vocês correram? Não façam mais isso não. - O policial fala se referindo a Téo e Joaquim.

- Sabemos sim seu guarda, mas por essas duas aqui, eu sou capaz de qualquer coisa.

- Verdade. Por essas duas aqui, eu boto a minha mão, quer dizer, eu me jogo no fogo.

- Pelo visto vocês duas são especiais mesmo. - Fala se referindo às meninas. - Mas nunca mais se arrisquem tanto rapazes. Isso é muito perigoso e vocês poderiam se machucar e machucar as meninas também. - Téo e Joaquim afirmam que nunca mais farão isso. - Ótimo. Agora meninas, venham comigo que vamos lhes prestar socorros.

- Mas estamos bem seu policial. - Afirma Manuela que está abraçada à irmã.

- É verdade. E por falar nisso, obrigada a todos vocês por me salvarem. Obrigada mesmo. Especialmente à você Manu, que foi capaz até de xingar alguém.

- Eu fiz isso? - A menina pergunta indignada. E Isabela concorda. - Ai meu Deus...

- Agora vamos meninas. - O policial as chama novamente para irem até onde os paramédicos estavam. - Aqui estão as meninas socorridas. Aparentemente não sofreram nada, mas chequem novamente.

- Eu machuquei o meu cotovelo quando o homem me empurrou no chão, mas não foi nada de mais. - Manuela diz.

- Deixe- me ver? - O paramédico pergunta e Manu concorda. Nesse meio tempo, o policial se despede deixando as gêmeas juntas de sua mãe e amigos.

Continua...

Galera, me desculpem pelo curtíssimo capítulo, mas é só pra vcs matarem a curiosidade. Ah! Não pensem que esse foi o único atentado contra as gêmeas não😎. Será que existe alguém por trás de todo esse alvoroço?🤔

Fiquem ligados nos próximos capítulos e beijinhos!!! 😘😘😘😘

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