Heredity Of Blood

Eu consegui!

Angel POV:

Acordo com meu celular tocando, pego e vejo que é Angeline bufo e o deixo de lado, ela pode ligar o quanto quiser, não quero falar com ela. Me levanto e vou para o banheiro fazer minhas higienes, saio do banheiro, vou até o closet e visto uma calça preta e uma blusa folgada cinza com o símbolo da banda Linkin Park na frente, vou até a cama e pego meu celular, desbloqueio a tela do mesmo e entro no whatsapp para ver quem havia me mandado mensagens e vejo 25 mensagens de Angeline.

- Que diabos ela quer ?- me pergunto e abro a conversa vendo mensagens desesperadas dizendo que....

-POORRRAAAAAAA EU PASSEIIIIII - grito e Clarisse entra assustada no quarto.

- O que foi Angel?

- Eu passei Clarisse - falo pulando em cima da cama

- Que bom meu amor, parabéns - fala subindo em cima da cama e me abraça.

- Mas agora eu tenho o que fazer, e a senhorita também tem muito o que fazer para a viagem - fala descendo da cama e eu concordo.

- Sim, mas preciso ligar para uma pessoa antes - falo e desço da cama, pego meu celular novamente e disco o numero de Angeline.

Ligação on:

- Angel até que enfim, você viu minhas mensagens ?

- Acabei de ver, porque não me disse antes ?

- Se você tivesse me atendido, desde ontem tento falar com você – fala.

- Tenho meus motivos pra não querer mais falar com você e sabe muito bem disso.

- Eu tenho mais motivos que você e mesmo assim te mandei mensagem , deixa de ser cabeça dura e vamos fazer as pazes - Angeline fala e dou risada.

- Claro maninha - escuto sua risada.

- Então agora é definitivo, VAMOS JUNTAS PARA A INTERPOL - Angeline grita.

- SIMMMM - falo histérica – agora mesmo eu vou sair com meu avô, vou tentar convence-lo a comprar um apartamento pra nós morarmos.

- okay, e eu vou arrumar minhas malas - fala me lembrando que também deveria arrumar as minhas.

- Também tenho que arrumar as minhas, apesar que lá usa-se uniforme né ? Agora deixa eu ir beijos mana agente se fala.

- Beijos Angel - fala e encerra a chamada. Saio do quarto, desço as escadas e vou até o escritório de meu avô, abro e ele está falando no celular, quando seus olhos deram de encontro com os meus, ele abre um sorriso que só ele sabe dar, ele está com o olhar um pouco cansado, meu avô tinha cabelos grisalhos, esse olhar cansado, e sempre andava como se carregasse o mundo em suas costas, o admiro muito, sempre nos demos bem, ao contrário de eu e minha vó que sempre brigamos.

- Tá bom, então depois nos falamos - ele desliga o celular e se volta para mim.

- Querida, como está ?- vem em minha direção e me dá um abraço.

- Bem vô, queria te dizer que consegui passar no concurso e que preciso de você em uma coisinha...- falo fazendo cara de cachorro sem dono.

- Quanto dessa vez?- Pergunta e eu rio.

- Credo, você nem sabe se eu ia pedir dinheiro - falo.

- E é o que? - pergunta levantando uma sobrancelha.

- É dinheiro mesmo – rimos - É que preciso de um apê onde vou trabalha, eu e uma amiga vamos dividi-lo

- Tudo bem querida, eu compro, mas a partir do momento que você começar a receber seu salário, você que vai pagar suas despesas.