Capitulo 1

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Caroline

Acordo com o despertador do meu celular tocando ao meu lado. Desligo-o e me levanto resmungando e vejo o horário. Ainda são 6:00h e minha aula começa as 7:30h. Odeio estudar de manhã. Mas foi a única opção, já que minha mãe não deixa eu estudar a noite porque não tem ninguém para me buscar. Meu padrasto tem uns negócios á noite e não pode ir, e minha mãe tem que tomar conta do meu irmão mais novo. Eu acho muito estranho isso de Brooklyn ter que trabalhar a noite. Ele trabalha de diretor em uma das melhores empresas do país e ganha super bem, que eu saiba, a empresa não funciona a noite. Isso é um mistério que eu quero descobrir. Vou em direção ao banheiro e tiro minha roupa, ligo o registro do chuveiro e entro debaixo do mesmo. Deixo a água quente cair sobre mim de olhos fechados.

(...)

Depois de ficar quase meia hora debaixo do chuveiro, desligo o registro e me enrolo na toalha, vou para a beirada da pia e começo a escovar meus dentes. Depois de terminar, saio do banheiro e vou ate o meu guarda-roupa e pego uma calça jeans clara, uma blusa regata branca com um filtro dos sonhos no centro, uma blusa de frio preta e meu tênis Vans preto. Me visto rápido e arrumo minha cama, escuto alguém bater na porta.

- Quem é? - Pergunto terminando de arrumar minha cama.

- Sou eu! Brook. - Escuto a voz grossa do meu padrasto atrás da porta me fazendo revirar os olhos.

- O que você quer?

- Você pode abrir a porta?

Bufo e vou até a porta de madeira e a abro.

- Fala. - Falo ríspida me escorando na porta.

- Quer que eu te leve a escola hoje?

- Não. Eu vou andando mesmo. Só isso?

- Para de ser chata. Até agora não sei o porque você é tão grossa comigo.

- Deve ser porque eu não vou com a sua cara. - Falo o fazendo suspirar.

- Por isso que quero te levar para o colégio. Quero me aproximar de você. Você é como uma filha para mim. - Ele fala esboçando um sorriso em seu rosto.

- Eu não sou sua filha e você não é meu pai. Nunca vai ser. Agora se me der licença. - Pego minha bolsa e meu celular vendo a hora. - Daqui ha 15 minutos minha aula começa. E eu não quero chegar atrasada. Tchau Brooklyn.

Saio do meu quarto e desço as escadas indo para a cozinha. Vejo minha mãe lavando a louça.

- Bom dia mãe.

Dou um beijo rápido na bochecha dela e pego uma maça na fruteira.

- Bom dia. Não vai tomar café da manhã?

- Eu vou ir comendo isso. - Levanto a maçã em minha mão.

- Vai com Brook?

- Não. Vou ir andando.

- Mas por quê?

- Porque não. Tchau mãe.

Saio da cozinha sem deixar que ela questione. Passo pela sala e vejo Brooklyn sentado no sofá, o ignorou e saio de casa, vejo o horário e me apresso, tenho dez minutos para chegar até o colégio que fica um pouco longe de casa. Ando rápido e vou comendo a maçã o mais rápido que posso. Depois de mais ou menos 15 minutos de caminhada, chego ao meu colégio e jogo o resto da maçã fora e vou correndo para minha aula.

(...)

Olho para o relógio de ponteiro pendurado em cima da lousa pela milésima vez e vejo que ainda tem 10 minutos de aula antes do sinal tocar anunciando que já podemos ir para casa. Bufo e deito na carteira, sinto alguem me cutucar, levanto a cabeça e a Rose, minha melhor amiga, me olha como que quisesse me falar algo, ela senta ao meu lado, olho para a professora que não para de falar e volto minha atenção para Rose.

Apaixonada Por Um CriminosoOnde histórias criam vida. Descubra agora