Acordei no meio da noite com alguém batendo na porta.
-Quem caralhos vai no meio da noite numa casa abandonada? Porra! Ficam perturbando meu precioso sono. -Resmunguei chutando todas as coisas que via pela frente.
Até que bati meu dedo mindinho na perna do sofá.
-Ai porra! -Disse cambaleando até a porta e caindo com a cara no chão empoeirado ao abri-la.
-Minha residência, oque deseja? -Disse cuspindo e balançando a cabeça a fim de tirar a poeira.
-Oi filha.
Na mesma hora eu gelei, olhei para cima e no mesmo momento fechei a porta com força.
-Lamento, mas não tem ninguém aqui, e não terá ninguem em dia nenhum pra você também!
-Você ainda não me perdoou? -Já se passaram 2 anos. -Disse e eu ouvi sua voz triste.
-Foda-se! Pode passar mil anos e eu não vou te perdoar! Você deveria queimar no inferno! Você deveria estar morto, não ela!
Eu ouvi um suspiro horrorizado, como se eu tivesse acabo de enfiar uma faca no coração dele. Dane-se, pode morrer, entra em depressão, eu simplismente não l.i.g.o!
-Sai da minha casa agora!
-Essa não é mais sua casa, eu vendi ela.
-Você oque?! -Disse abrindo a porta e batendo nele de todas as formas possiveis. -Você não tinha o direito, maldito, morra desgraçado, essa era uma das 2 únicas coisa que eu tinha.
-Você ainda me tem.
-As únicas coisas que importam.
Ele ficou com uma expressão vazia, mas logo depois me olhou com raiva.
-Eu não ligo, você vai comigo, querendo ou não!
-Ah mas não mesmo, eu acho que prefiro morrer. -Disse correndo pela rua, o cruz credo começou a me seguir e chamar meu nome.
Fui para perto da primeira ponto que vi, e quando estava prestes a pular, senti uma dor enorme por todo o meu corpo.
E quando dei por mim, o bicho estava em cima de mim.
-Você não vai se matar! Ouviu? -Disse ele me cachoalhando.
-Eu não ligo, eu te odeio, te despreso, e te abomino! -Disse cospindo na cara dele.
Ele limpou a baba e apertou um botão no celular.
-Isso não vai mais importar quando você estiver em Londres morando comigo e minha familia. -Disse ele quando dois brutamontes me pegaram pelos braços e começaram a me arrastar.
-Me solta seus viados, eu vou matar vocês! Eu vou enfiar um chumbo de um quilo no rabo de vocês seus mal amados!!! -Disse me contorcendo até que consegui chutar a "parte" de um deles, que me soltou no mesmo instante.
Depois eu torci o braço do outro e sai corredo para casa.
-Droga, tá emperrada! -Primeira vez que me arrependo de não ter trocado as fechaduras.
Pulei a janela do segundo andar e me escondi no closet, até ouvir a porta sendo quebrada e sentindo uma picada no meu braço.
-Enfia essa agulha no rabo, demônio! -Disse dando um tapa nele e desmaiando logo em seguida.
X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-
Acordo em uma delegacia, como eu sei?
Passei praticamente metade da minha vida neste lugar.
Virei minha cara na mesma hora que ouvi a porta abrir.
-Eae tio Jona? -Perguntei com um sinal de paz com os dedos, o tio jona se tornou meu amigo depois de tantos interrogatorios e jogos de tabuleiro no tempo que estava aqui.
-Sam, sem brincadeiras agora, isso é muito sério. -Disse e na mesma hora vi que não era o momento de brincadeira.
-Oque foi?
-Seu pai, conseguiu sua guarda, então você não pode se negar a ir morar com ele. -Ele suspirou. -Eu sei o que aconteceu, mas eu não posso fazer nada quanto a isso. Me desculpe.
-Ah, não se preocupe, só vou ficar doente com aquela familia.
-Não é com você que estou preocupado, porfavor, não mate eles.
-Não prometo nadaaaaa. -Disse e sai saltitando pela rua, a caminho da casa da Lula.
Chegando la pulei a janela do quarto dela e a encontrei dormindo com um saco de Chetos no colo.
Peguei o saco de Chetos e comi tudo junto com a coca que estava no frigobar.
-Acorda bosta!!!! -Gritei no ouvido dela.
Ela levantou em um pulo e caiu no chão por consequência.
-Piranha! -Ela disse massageando a testa.
-Ai amiga, sua testa já é grande, não inchou não né? -Perguntei e ela me mandou o dedo do meio.
-Enfia no teu cú.
-Vai você que já ta acostumada, deve fazer isso todo dia por falta de pica.
-Falou a garota que ficou plantada igual um cacto, na seca. -Disse rindo de cabeça pra baixo.
-Ta, ta, chega. Vamos assistir um filme?
-Bora! Qual filme?
-Sei lá, vê um filme ai.
Comecei a fuchicar as coisas dela até que achei o filme que eu queria.
-Olha o que eu acheiiii! -Disse balançando o DVD no ar.
-O Chamado!!!! Bora esse mesmo, ajeita ai que vou pegar doces e uns salgadinhos que tem lá.
-Okayyyy, não esqueça o Spriteeee!!!
-Que tipo de ser você acha que eu sou? -Ela fez cara de ofendida.
-Uma vaca. -Disse ajeitando as almofadas.
-Aé? Então a vaca aqui não vai te dar brigadeiro! -Disse ela aparecendo na porta com todas as goloseimas.
-Nananinanão senhorita, se você não me der pode dar Adeus a seu celular. -Disse me jogando na pilha de almofadas e ela arregalou os olhos.
-Cade ele?!
-Brigadeiro primeiro. -Disse apontando para as gostosuras.
Ela me entregou o brigadeiro e bufou.
-Pronto, cade?
-No seu bolso cara amiga. -Disse, a mesma debi de sempre, a mesma debi que sempre esquece que coloca o celular no bolso.
-Ah, não valeu!
-É a vida baby, é a vida.
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Eae povo que adora mortadela!
Tudo blz? Espero que sim!
Mais um cap quentinho para vocês! Espero que gostem!!!
Vlw, flw.
-Ohana é familia!
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Going To Hell? Talvez...
Teen FictionE se nem tudo na vida fosse normal? E se em certo momentos da vida, alguem aparece para mudar sua vida? Ou do que você queira chamar... Eu gosto de chamar de meu inferno pessoal. Se bem que, acho que nem no inferno teriamos tanto sofimento... Mas se...