Capítulo 18

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Maite colocou o prato na mesa de centro e no exato momento a campainha tocou. Ela tirou o lençól de cima e se levantou para atender a porta, mas foi impedida pela sua mãe que disse:

- Deixa que eu atendo, filha. - secou as mãos na roupa e foi atender a porta.

Quando abriu, estranhou. Um jovem bonito, bem vestido. Loiro dos olhos azuis com um sorriso sincero e seu cabelo calculadamente jogado pra trás.

 Loiro dos olhos azuis com um sorriso sincero e seu cabelo calculadamente jogado pra trás

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- Pois não? - ela perguntou.

- Prazer, me chamo Eugenio Siller. - ele estendeu a mão e Helena tocou.

- Eugenio, prazer. Me chamo Helena. Posso te ajudar em algo?

- Ahãm, pode! - ele sorriu exibindo seus dentes alinhadinhos. - Aqui mora, Maite Perroni? Uma jovem que acabou de ganhar o diploma empresarial?

- Sim. - olhou desconfiada. - Mora aqui.

- Sei que é tarde, mas esse foi o único horário que consegui vir. Eu poderia vê-la? Já pedindo desculpas pelo incomodo.

- Se é importante, pode entrar. Só nos desculpe por não estarmos tão apresentáveis, ela tá deitada ali no sofá.

Ele entrou e olhou em direção ao sofá.

- Filha, tem um homem querendo te ver. - Helena disse.

- Quem mãe? - Maite se levantou do sofá e corou por estar vestida do jeito que estava, vendo um homem tão elegante sorrindo na sua frente.

- Este rapaz. Querendo falar algo com você.

- Prazer, me chamo Eugenio. Eugenio Siller! - cumprimentou ela.

- E eu, Mai...

- Não precisa se apresentar. Sei quem você é.

- Oh! - exclamou espantada. - Bom, sente-se.

Ele se sentou do lado dela. Pelo terno fino, o modo como penteava o cabelo e o relógio de grife que carregava no pulso, dava pra ver claramente que era um homem importante.

- E eu posso te ajudar em algo? - perguntou ela, querendo saber o motivo daquela tão estranha visita.

- Bom, pode. Meu pai tinha uma gravadora. Tinha, pois ele infelizmente se foi.

- Eu sinto muito.

- Também senti, mas tenho que continuar o que ele demorou tanto pra fazer. Então, agora eu sou dono daquilo e me julgo incapaz de gerenciar aquilo tudo.

- Entendi. - ela assentiu.

- Vim parar na Universidade Forks, pois ela tem um índice alto de estudantes que estudam e querem se encaminhar no ramo empresarial. Certo?

- Sim, certo.

- E não há melhor lugar para encontrar uma sócia.

- Por que preferencialmente "Uma Sócia"? Pensei que homens, se entendessem com homens.

- E você está certíssima. Eu poderia colocar um, ou até 10 homens para serem meus sócios. Mas para que ocupar lugar, se posso por uma mulher que vale por dez?

- Entendo... e aí?

- Eu revisei todas as fichas de mulheres que estudaram. Todas mesmo, levei um bom tempo acordado, pensando no que fazer, e como fazer. A sua me chamou muito a atenção. É competente, esforçada e muito estudiosa. Por isso, foi a escolhida.

Maite sorriu como a muito tempo não sorria. Suas covinhas se exibiram mostrando a alegria sincera.

- Eu fui a escolhida? - sorria radiante.

- É claro. Quero que você seja minha parceira no negócio.

- Eu não acredito! - ela sorriu.

- Pois acredite, é verdade! Então, sócios?

- Sócios! - ela apertou a mão dele.

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