Clary e Sebastian Visitam "Ragnor Fell"

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"Esse é o jeito que a cena que começa na página 160 de Cidade de Vidro, onde Clary e Sebastian visitam Magnus disfarçado como Ragnor Fell , realmente era. Houve um desenvolvimento muito mais elaborado, que eu cortei por motivos de estimulação. Mas a cena original ainda mostra Magnus em calças Saruel." - Cassandra Clare

Cena 2 - Ragnor Fell

- Nós estamos aqui. - Sebastian disse abruptamente - e tão abruptamente que Clary se questionou se não o teria ofendido de alguma maneira - e escorregou do dorso do cavalo. Mas seu rosto, quando ele a olhou , era somente sorrisos. - Nós fizemos um bom tempo - ele disse, amarrando as rédeas ao galho mais baixo de uma árvore próxima. - Melhor do que eu pensei que faríamos.

Ele indicou com um gesto que ela deveria desmontar, e depois de alguns momentos de hesitação, Clary também desceu do cavalo caindo em seus braços. Ela o agarrou quando ele a segurou, suas pernas estavam bambas depois de uma longa viagem.

- Desculpe - ela disse envergonhada - Desculpe... eu não pretendia te agarrar.

- Eu não me desculparia por isso.

Seu hálito estava quente em seu pescoço e ela estremeceu. As mão dele ligeiramente subiram às costas dela relutante em deixá-la ir.

- Eu gosto desse casaco - ele disse, com olhos tão persistentes quanto suas mãos haviam sido agora a pouco. - Ele não só a deixa ótima, como a cor faz seus olhos parecerem ainda mais verdes.

Isso tudo não estava ajudando as pernas de Clary sentirem-se um pouco menos instáveis.

- Obrigado - ela disse, sabendo muito bem que ela estava corando e desejando de todo coração que a sua pele clara não apresentasse a cor tão facilmente. - Então... é aqui?

Ela olhou ao redor. Eles estavam parados no meio de um vale entre colinas baixas. Havia um número de árvores retorcidas com aparência variada em torno de uma clareira. Seus galhos retorcidos possuíam uma espécie de beleza escultural contra o céu azul metálico. Mas de qualquer maneira...

- Não há nada aqui - Clary disse com uma careta.

- Clary - havia riso em sua voz. - Concentre-se.

- Você quer dizer... um glamour? Mas eu normalmente não tenho que...

- O glamour em Idris é um pouco mais forte do que em outros lugares. Você precisa tentar mais fortemente do que você costuma fazer. - Ele pôs suas mãos nos ombros dela e a virou gentilmente. - Olhe para a clareira.

Clary Olhou. E silenciosamente realizou o truque mental que lhe permitiu retirar o glamour da coisa escondida. E lá estava, uma pequena casa de pedras com um telhado acentuadamente empinado, a fumaça da chaminé torcia-se em um rabisco elegante. Um caminho sinuoso revestido com pedras levou até a porta da frente. No instante em que ela olhou, a fumaça que saia da chaminé parou seu rodopio e começou a assumir a forma de um ondulado ponto de interrogação negro.

Sebastian riu.

- Eu acho que isso significa "Quem está aí?"

Clary apertou o casaco contra sí. De repente, ela sentiu um frio inexplicavel - o vento soprando no nível da grama não era tão rápido, no entanto havia gelo em seus ossos.

- Parece algo saído de um conto de fadas.

Sebastian não discordou, apenas começou a subir a calçada da frente. Clary o seguiu. Quando chegaram aos degraus da frente, Sebastian pegou a mão dela. Imediatamente, a fumaça ondulada da chaminé parou de se transformar em pontos de interrogação e começou a soprar para fora em forma de um torto coração. Clary arrebatou a mão para trás, sentiu-se logo culpada, e estendeu a mão para o batente da porta para disfarçar seu constrangimento. Era pesado e de bronze, a aldrava em forma de gato, e quando ela a deixou cair, bateu na porta de madeira com uma paulada satisfatória.

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