Havia uma barulheira na vila me impedindo de dormi. Eu ainda não estava acreditando que aquele povo estava fazendo festa numa hora dessas.
Olho no relógio e já se passa das onze da noite, me levando apressadamente e saio do meu quarto. Ao passar pelo pequeno corredor de minha casa, vejo que a porta do quarto dos meus pais está aberta e o mesmo se encontrava vazio. Provavelmente, estavam nesta festa de quinta.
Ao sair de casa, paro em frente a porta e fico olhando aquela gentinha dançando e outros sentados comendo alguma porcaria gordurosa. Não demora muito para achar meus pais dançando no meio da vila, era algo constrangedor, mas não posso negar que eles dançavam muito bem.
Particularmente, eu não gostava nem um pouco da ideia dos meus pais andando com esse povo molambento, já me bastava o fato de ter que mora no mesmo lugar que eles, ter que respirar o mesmo ar contaminado por esse povo mesquinho, além de te que suporta certas pessoas hipócritas.
Vou até meus pais e agarro o braço dos dois e os puxo para um canto da vila, olho para eles a cara seria que eu poderia fazer naquele momento sem nem me preocupar com o fato de algumas pessoas me verem de pijama.
- O que vocês tão fazendo aqui? - Pergunto seriamente.
- Estamos nos divertindo. - Meu pai diz como se isso fosse a coisa mais obvia do mundo. - Você deveria fazer o mesmo, aproveita Sophie.
- Eu não vou participa de uma festa tão pobre como essa! - Digo rispidamente. - E vocês deveriam fazer o mesmo, não deveria se limitar a vim participar deste chiqueiro.
- Sophie! - Minha mãe me repreende. Na verdade, eu não ligava nem um pouco para isso, eu apenas estava dizendo a verdade, mas o azar era deles que não estavam me escutando.
- Sophie, nada mãe. - Digo olhando seriamente. - Eu não posso acreditar que vocês estão comendo essas porcarias e dançando essas musicas.
- E o que tem de mal nisso? - Minha mãe pergunta, franzindo o cenho.
- O que tem de mal? - Falo surpresa com o fato da minha mãe ainda não ter entendido. - O lugar da gente não é aqui com esse povo molambento! Não pertencemos a este lugar. Nem com essas pessoas.
- Você tem que parar com isso. - Agora quem me repreende é meu pai. - Não deveria falar assim deles, ainda mais quando foram eles que ajudaram a gente quando viemos para cá!
Suspiro indignada.
Eles não entendem! Eu não quero mais pra frente viver aqui.
Tanto eles, como até mesmo eu, merecíamos um lugar mais digno. Principalmente, um lugar mais luxuoso e com certeza esse lugar não teria espaço para pessoa do nível desta vila.
Não vejo a hora de consegui me livra desse lugar nojento, pode morar numa cobertura no lugar mais luxuoso de Nova Iorque, além de pode consegui um homem rico que possa supri minhas necessidade, tanto como roupas, sapatos, cartões de credito e o essencial todo o seu dinheiro a minha disposição.
Não quero ter que trabalhar igual a uma escrava para ganhar uma mixaria, além de todo dia chegar em casa fedendo e ter que enfrentar ônibus todos os dias tanto para ir ao serviço, como também para volta para casa.
Essa vida de pobre com certeza não era para mim, mais ninguém conseguia ver isso além de mim. Meus pais se diziam fazer de tudo para mim, mas até agora não vi mudança alguma. Minha mãe continua igual a uma escrava trabalhado como faxineira, ganhando uma mixaria que mal dava para conseguir paga o aluguel da nossa casa direito. Meu pai, trabalha como pedreiro e também não ganha muito bem e praticamente todo o dinheiro que ele ganhava era para ele gasta no bar bebendo e jogando.
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A Perigosa
RomanceSophie é uma jovem muito ambiciosa, porém, não está disposta a trabalhar para melhoras sua condição financeira, mas prefere embarca no caminho da traição e engano. Seus pais lutaram ao máximo para dar a ela uma vida digna, mais para Sophie isso não...