Victoriano saiu decidido a levar Inés ao medico quando voltar se ela ainda não tivesse melhorado,Inés acabou pegando no sono pensando no que estava acontecendo com seu corpo. Após o café as meninas subiram pra ve-la e a encontraram dormindo tranquilamente. Resolveram não encomodar e sairam pra trabalhar.
11h am Fazenda Las Dianas.
-Meu Deus que horas são? Inés falou pra si mesma ainda sonolenta,olhou o relogio e levantou da cama no susto ao ver que ja estava perto da hora do almoço,sentindo uma leve tontura ela se apoiou no criado mudo.
-Dona Inés dona Inés...Jacinta entrou no quarto esbaforida e estranhou ao ve-la palida .
-O que foi menina,a casa ta pegando fogo? Falou assustada.
-Quase. Jacinta sorriu timidamente. -A senhora está bem? Se aproximou dela.
-Um pouco tonta por que levantei muito rapido. Mas me diga oq veio me falar?
-É que ninguém sabe oq fazer pro almoço. A cozinha está um Caos.
-Então vamos. So espera eu me recompor.
Alguns minutos depois elas vão pra cozinha. Jacinta a ajuda a descer as escadas.
-Dona Inês graças a Deus. Falou uma das cozinheiras nervosa.
-O que houve? Ela sentou-se à mesa.
-Dona Debora que pediu uma comida cheia de frescura pro almoço e eu não sei por onde começar.
-Calma. Pega alí o livro de receita na segunda prateleira.
-Pronto a cozinheira pega e a entrega. Logo ela encontra a receita e mostra a cozinheira como fazer.
-Mas pro senhor Victoriano tem que fazer o de sempre. Arroz ,feijão bife e salada. Pois ele odeia essas comidas cheias de frescura.
-Sim senhora. ...a cozinheira fez uma pausa e novamente voltou a falar. -Dona Inés a senhora ta bem mesmo? Não ta sentindo nada,tem certeza?
-Só um pouco de tontura. Por que não me alimentei ainda. Jaja passa.
-Mas não pode. Espera vou pegar algo pra senhora.
-Pelo amor de Deus algo que não tenha cheiro. Meu estomago não ta bom hoje. Falou nervosa.
-Tudo bem. Frutas então.
A cozinheira se afastou um pouco e depois de alguns minutos voltou com algumas frutas cortadas e cubinhos.
-Muito obrigada. Sorriu pra senhora de cabelos brancos e uma carinha fofa.
-Se não melhorar vá ao medico minha querida. A senhora deu um beijo no alto da cabeça dela e saiu.
Após se alimentar Inés melhorou um pouco e foi supervisionar o trabalho de todos e dar as ordens necessarias.
Ela estava na entrada da Fazenda falando com um capataz quando Victoriano chegou da Fabrica.
-Boa Tarde. Cumprimentou sério aos funcionários e se aproximou de Inés.
-Inés por favor. Preciso falar com você a sós.
-Com licença. Disse o Capataz os deixando a sós.
-Diga, o que quer? Ela o encarou seria.
-O que falava com o Roberto tão animada? Ele a encarou com cara de poucos amigos.
-Nada Victoriano. Era isso que queria falar?
-Não. Mas isso não vai ficar assim. Por favor vamos ao meu escritorio.
Saiu andando apressado e ela foi atrás devagar.
-Pronto. Diga. Ela entrou no escritório e o olhou impaciente.
-Você está melhor Mi morenita. Falou carinhosamente se aproximando dela.
-Estou melhor. Foi só um mal estar não se preocupe. Disse apressada querendo sair daquela situação. A proximidade dele tinha um efeito inexplicavel nela.
-Oh mi morenita. Não minta pra mim. Dá pra ver que você não está bem. Acariciou delicadamente o rosto dela.
-Já disse que tá tudo bem. Por favor.Não se preocupe.
-Como não me preocupar? Você é importante demais pra mim. Não permitirei que nada aconteça a você. -Pare. Por favor. Ela deu um passo pra tras se afastando dele e virando de costas.
-Por que resiste tanto a mim? Acaso não me amas mais? Se aproximou dela por tras e a abraçou.
-Você sabe que te amo. Suspirou.-Mas não podemos.
-Por que não? A virou de frente pra ele.
-MEU AMOR. ONDE VOCÊ ESTÁ. Débora vinha gritando por ele.
-Está aí sua resposta. Inés saiu de perto dele bruscamente. -Com licença. Saiu dando de cara com Debora que a encarou mas a mesma fingiu nem te-la visto e continuou andando...