Um começo nada agradável...

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Revisado por Carolina

*Mina* (cabelo dela na mídia)

Estava a caminhar em linha reta direcionada a um sitio estranho no meio das rochas, na praia.
Uma voz grave chamava-me cada vez mais alto: "Mina! Mina! Precisamos de ti!"
Acelerei o passo ao ponto de começar a correr.
De repente uma fachada de luz rasga o cenário...

-Aiiiii!-gritei eu.-Era só um sonho... Apenas um sonho... - repeti para mim suspirando
Olhei para o meu telemóvel: seis e quarenta e cinco da manhã.
Levantei-me da cama e fui até à cozinha mentalizada de que já não iria conseguir adormecer.
Sentei-me na bancada e comecei a comer os habituais cereais de chocolate enquanto verificava as notificações do Instagram, Twitter e Facebook.
Seis notificações novas. Hum, interessante... Ironia mandou Oi.
-Quantas vezes é que eu já te disse para não te sentares na bancada, menina madrugadora? - minha mãe chega tentam parecer séria, em vão.
-Bom dia para ti também mãe! Dormi super bem, obrigada por perguntares! - doce como limão não concordam?
-Fofa como sempre filha! - disse e em seguida deu-me um abraço. - Não devias estar a preparar-te para a escola?
-Mãe, tu precisas de memofante. Hoje é DOMINGO. - disse e clamando alto no fim. (N- Olá, aqui quem fala é Carolina. Não sou a autora. Mas estou aqui a corrigir a história é vim avisar para o leitores novos que memofante é um comprimido que se vende cá em Portugal par a memória. Não sei se há no Brasil mas eu penso que não. Bem, vamos para a história)
Ela sorriu-me e voltou para o seu quarto enquanto eu desci da bancada fria da cozinha e andei até a casa de banho do meu quarto fazer as minhas higienes pessoais e pentear-me.
Já pronta abri o armário e comecei a vestir-me.
Optei por uma T-shirt azul folgada do superman, a combinar com o meu cabelo e umas calças jeans justas cor cinzento claro.
Calcei os meus ténis preferidos: uns adidas superstar brancos com as tiras azuis muito escuras.
Prendi o meu cabelo, também azul, num coque mal feito. Nunca tive jeito para penteados mesmo por isso não é coisa com que eu me importe. Coloquei umas lentes castanhas para esconder os meus olhos bicolores. Sim, vocês leram bem. Bicolores, chega a ser assustador para quem nunca viu. Para mim é lindo mas nem toda a gente pensa igual a mim não é mesmo?
Saí de casa às sete e meia da manhã e caminhei durante 15 minutos até a uma gruta subterrânea a uns metros da praia.
Entrei lá para dentro.
Não estava nem um milímetro diferente da ultima vez da qual tinha estado lá.
Como eu amo este sítio. É tão calmo, tão bonito, tão... Meu.
Sentei-me numa rocha e mirei uma velha foto que sempre levava comigo.
Na foto estava a minha mãe à beira do mar segurando-me nos seus braços, quando eu ainda era uma recém nascida. Atrás de nós erguia-se uma onda enorme, coisa que sempre achei estranho, pois dava para ver que as águas em volta à onda estavam muito calmas.
A minha mãe sempre me dizia que na foto para além de nós as duas estava o meu pai, mas até agora ainda não consegui descobrir onde ele aparecia...
Ah pai... O que não dava para o ter conhecido, para o ter visto, para lhe ter dito um simples "oi".
Fui tirada dos meus pensamentos por uma pedra a cair. De repente tudo à minha volta começou a desmoronar-se .
Tentei sair o mais depressa possível da gruta, mas acabei com uma perna presa no meio das rochas caídas.
Do nada surgem alguns homens estranhos que se começam a aproximar de mim.
-Podem me ajudar?-pergunto nervosa tentando desprender-me.
Eles permaneceram calados olhando para mim pelos seus oculos escuros de uma maneira assustadora.
Não pude conter o meu medo e soltei uma lágrima que caiu na areia expessa e branca.
Nesse momento uma onda bem azul extendeu-se até aos pés dos estranhos homens e começou a arrasta-los para longe aos poucos.
Eles pareciam tentar lutar contra ela para se soltarem, mas não estavam a conseguir. Bem, pelo menos até o mais alto deles tirar o seu anel negro e o atirar contra a água que o puxava.
-É esta.- disse o mesmo - Apanhem-na! - É só impressão minha ou estão a falar de mim?
É óbvio que estão a falar de ti Mina, deixa de ser burra.
Tá, tá, calma aí. Em alguns segundos a onda evaporou-se e quando dou por mim já estou sendo apanhada por eles.
Eu debatia-me com força contra eles, mas em vão pois eles eram muito mais fortes que eu. Quando eu muito não estou brincando. Comparado a eles pareço um smurf.
-Já percebi que este é o meu fim.... - disse em voz baixa fazendo drama.
-Ainda bem que te mentalizas disso querida!-disse o mesmo que tinha o anel enquanto retirava os seus óculos escuros.
Pude mirar finalmente a face dele. Era pálida e magra com uma cicatriz vermelha sinistra ao longo da bochecha esquerda.
O que dava mais medo era concerteza os olhos: pretos vazios.
- Sabes de uma coisa mini Satanás? Eu tenho demasiado para viver ainda. - depois de ter dito isto dei lhe um pontapé com toda a força que tinha nas partes baixas dele (N.A- Vcs entendem...) e corri o mais rápido que pude para longe dali.
Os outros amiguinhos deles corriam atrás de mim. Desgraçados. Felizmente consegui despista-las.
Já teria corrido uns 10 minutos inteiros e decidi parar e entrar num Café para beber algo e recuperar o fôlego.
Já ligeiramente mais descansada saí de lá e fui a caminhar lentamente até casa.
Preciso de encontrar respostas para o que acabou de acontecer...

Nota da autora:

Oi, é a Autora! Quem mais haveria de ser...
Podem tratar-me por Carina se quiserem, ou se não quiserem.
Sou meio que "nova" nesta coisa de Deuses e Semideuses por isso não se admirem se houver algum erro pelo livro...
Antes que alguém pergunte: sou filha de Apolo com benção de Bellona. (Forte fisico e emocionalmente, briguenta, narcisista e apaixonada por artes, musica e livros.)
Se quiserem saber mais algo, corrigir algum erro ou dar alguma sujestão é meter nos comentários!
Espero que gostem do livro,
Bjocas amargas com batom vermelho, Carina

A Herdeira Das ÁguasOnde histórias criam vida. Descubra agora