Capítulo 59

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Rafael narrando

-Vaza vocês duas! -Ordeno para as duas loiras que insistia em trepar comigo de novo.

A primeira loira me olhou de cara feia, mas me obedeceu. Ela pegou o seu sutiã e vestiu o restante das suas roupas, enquanto a outra escorria com a sua mão para o meu pênis, acariciando.

Empurrei ela de perto de mim e me levantei. Estava cansado dessas putas. A noite inteira ouvi os seus gemidos insuportáveis. Peguei a carteira e joguei duas notas de cem em suas direções.

-Não somos prostitutas. -Disse a loira que tinha olhos azuis.

Dava para distinguir as duas esse tempo todo apenas com a cor dos olhos. Eu estava tão bêbado que não percebi essa porra. Pra mim as duas eram iguais. 

Abri um sorriso sarcástico.

-A não é? -Ironizo e ela se vestem. -Pelo menos vou recuperar o meu dinheiro. -Digo pegando o dinheiro de volta.

Elas bufam.

-Quando sair fecha a porta. Até nunca mais lindinhas. -Digo e saio do quarto.

-Idiota. -Ouvi a voz de uma delas, me xingando. 

Dei de ombros.

Adentro o banheiro e ligo o chuveiro, fico debaixo da água por um bom tempo. Fazia o possível para limpar qualquer vestígio daquelas putinhas safadas no meu corpo.

Que noite...

Minha cabeça ainda está latejando por conta das bebidas da noite de ontem. Isso tudo por culpa de Douglas. Se não fosse por ele, eu estaria procurando o paradeiro da vagabunda da Eva. Todos falam que estou obcecado por ela, apesar de que não é eu que estou cuidando do caso dela, mas faço de tudo para me manter mais informado.  

Ainda não consigo parar de pensar naquela demônia filha da puta, que destruiu a minha vida. Matou a minha irmã, e ainda por cima fugiu com aquele marginal.

Sinto que estou cada vez mais próximo de por minhas mãos naquela ordinária. Ela não tem mais reputação com o coronel e os outros policiais. Nem mesmo com o otário do Heitor. Todos a odeiam por ter matado a minha irmã, e por ter traído a corporação, namorando e protegendo um bandido vagabundo.

O que é dela está guardado.

Foram três anos incansáveis da minha vida, atrás de qualquer rastro daquela puta e resultado disso foi absolutamente nada. Minha sede de vingança só aumenta quando penso que agora ela pode está curtindo a sua vida com aquele marginal.

Saio do banheiro e enrolo a toalha à minha cintura. O meu apartamento estava em silêncio total. As vadias já deve ter vazado.

Menos mal.

Caminho até a cozinha e bebo um copo de água e engulo um comprimido. Faço um sanduíche e o devoro em menos de dois minutos. Meu celular apitava e o dever me chamava.

Peguei o celular e vi que era Sabrina, uma investigadora gostosa que trabalha comigo, entrou na policia há menos de um ano e demonstra muito amor pelo o que faz, além de cumprir muito bem o seu dever.

Não atendo o celular e corro para me arrumar.

Visto uma calça jeans, uma blusa social branca e por cima o coldre. Coloco as minhas duas pistolas no coldre e pego um paletó cinza. Visto por cima e ajeito o cabelo. Passo perfume e caminho para o banheiro. Escovo os dentes e engulo mais um comprimido para controlar o estresse.

Calço o sapato e pego a minha mochila. A casa estava uma zona. E ficaria assim até a faxineira chegar e arrumar.

Peguei o celular e atendi por fim a investigadora gostosa.

OPERAÇÃO NO MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora