AMAZON - ALICE STABLER- Irmãos Insanos #4

Capítulo 1

DEGUSTAÇÃO

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Capítulo Um

Alice Stabler

Não estava em um bom dia, isto me deixava frustrada, pois amava meu ótimo humor. Comecei a desejar, quase que desesperadamente, um dia no spa. Somente curtindo todas as massagens disponíveis, relaxando em uma banheira, cuidando dos cabelos e unhas.

Tudo o que eu com toda certeza merecia, mas não tinha tempo para fazer nos próximos dias. Minha agenda estava tão cheia que não deixava brechas para uma folga.

Desci do carro e segui direto para dentro da casa dos meus pais. Como de costume, passo pela cozinha para ver quem encontraria ali. Abner estava de costas, fazendo alguma coisa no fogão e Amy, nossa princesinha, sentada no chão fazendo uma enorme bagunça com um pacote de farinha.

— Bom dia! — exclamo animada.

Abner se vira, acredito eu, imaginando que tinha algo errado para toda aquela animação.

— Amy, não. — bufou ao ver o que a filha fazia.

Ela soltou uma risadinha acalorada e como as mãos cheias de farinha, jogou para cima, animada, o pó. Meu irmão faz uma careta de desgosto pela bagunça. Eu gargalhei, ele não resistiu e acabou rindo também.

— Princesa se a mamãe sabe que te deixei fazer isto, estamos fritos. — disse para a filha.

— Mama. — balbucia.

— É, mamãe. — Ele afirma tentando não rir.

— Que bagunça. — digo rindo.

— Eu só estava tentando fazer panquecas. — Ele se defende.

— Onde está todo mundo?

— Rose está de folga. — disse o obvio devido a sua bagunça. — Mãe e pai saíram, Carol foi trabalhar mais cedo e o resto está perdido por ai. — tenta tirar Amy do meio da farinha.

Ela resmunga, não gostando de perder a diversão e começou a chorar.

— Não chora querida. — Ele a pegou no colo. — Que tal um banho? — questionou tomando cuidado para não se sujar.

— Ban. — Amy bate as mãozinhas alegre, fazendo a farinha espalhar por toda a roupa de Abner.

Eu só dou risadas, não movo um musculo para socorre-lo.

— Deveria parar de rir e me ajudar. — acusou.

— Faço as panquecas. — ofereci rindo.

Ele estreitou os olhos.

— Tudo bem. — bufou. — Vou dar um jeito nessa bagunceira aqui. — fez cosquinhas nos joelhos de Amy.

Ela riu alto, a risada mais gostosa de todas. A pequenina tinha cócegas nos joelhos, bastava encostar para ela engasgar de tanto rir.

— Arthur era tão quietinho e ela é a bagunça em pessoa. — disse com um bonito sorriso no rosto.

— Olha que Amy ainda não está andando. — brinco.

Ele faz uma careta, sabendo que sua princesinha iria dar muito trabalho quando aprendesse a equilibrar sobre as perninhas. Não demoraria muito, agora com nove meses, Amy já tentava ficar em pé.

— Ela vai colocar a casa abaixo. — diz e sai conversando com Amy.

Dou um jeitinho rápido na sujeira e preparo algumas panquecas. Elliot entrou na cozinha e parecia apressado.