You're Crazy (Fanfic de Guns N' Roses)

Quinquagésimo Oitavo Capítulo- Estou de volta!

POV's Mónica

       -Axl-digo, enquanto abandonávamos o hotel-Tens mesmo a certeza de que queres dar este concerto? Mesmo sabendo que ele pode aparecer?

       -Tenho. Se nós vivermos sempre com medo nunca haveremos de concretizar os nossos objetivos.-Axl exibiu uma expressão confiante.

 POV's Izzy

       Encaminhámo-nos para o palco quando a banda de abertura acabou. Começámos com «It's so easy» e fomos passando por todas as músicas do setlist. 

       O nosso receio sobre este concerto já se tinha dissipado. Começaram a soar os primeiros acordes de «Paradise City», o que significava que nós estávamos quase a sair para dar lugar a AC/DC e, posteriormente, a Nirvana.

       Então, quando olhei para a minha guitarra, reparei que não conseguia emitir um único som.          

       A música tinha parado. O microfone de Axl também não estava a funcionar.

       Encarámo-nos todos nos olhos, com expressões assustadas.

       E depois foi a vez das luzes se apagarem. 

       A multidão ficou sem reação. 

       E houve alguém que passou de mim. Mas rapidamente percebi quem era e a quem se dirigia.

        Era Sofia.

            -Axl, por favor, avisa o público de que o concerto tem de acabar.

            -Porquê?-murmura Axl-O que se passou?

               Sofia não respondeu.

               Apenas apontou para alguém, encostado a um canto, por de trás do palco.

               Era Henrique.

         POV's Axl

                Corri para Henrique e preparava-me para o empurrar ao chão, mas este levantou a camisola, mostrando uma arma presa ao cinto.

                 -Não faças barulho para isto correr bem a toda a gente-disse Henrique.

                Então, com a arma encostada à minha cabeça, conduziu-me até ao palco.

                Os fãs soltaram gritos abafados e alguns tentaram abandonar o local, mas desistiram:

                 -Se fugirem quem paga é ele-disse, pressionando ainda com mais força a arma em direção à minha cabeça. Depois, largando-me, disparou um tiro em direção ao céu, para provar que a arma estava carregada.

                  Mas eu, aproveitando o momento em que este disparou e me largou, empurrei-o ao chão e tentei agarrar na arma, no entanto, esta tinha caído longe.

                   Embrenhámo-nos numa luta voraz e aproveitei para lhe desferir dois murros na cara, por Mónica e também, por mim. Henrique retribuiu e, dando-me um pontapé na perna, atirou-me ao chão. 

                   Então agarrei-o com força e atirei-o para fora do palco, correndo em direção à arma.

                   Sensações de medo e adrenalina percorriam-me as veias.