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Muito jovem, criança mesmo, ela se interessou por sexo. Não sei se curiosidade ou porque era algo proibido, falado às escondidas ou, talvez, porque vivia rodeada de um conjunto de primos e primas um pouco mais velhos.
Do mesmo modo que nas cidades as crianças brincavam aos médicos, etc., ali no meio das culturas (principalmente o milho) rebolando no meio delas, bem escondidos, iam, desde cedo, despertando para a sexualidade, para o desejo... enroscando-se, tocando-se, não sei se com desejo, mas de certeza, com prazer pela descoberta do corpo e da sexualidade e também, claro, do proibido.
No tempo da escola, ela e um primo da mesma idade, juntamente com dois primos mais velhos, iam para o meio das culturas onde se despiam, olhando curiosamente para os sexos uns dos outros, tocando-se e tentando fazer como os mais velhos, que encaixavam os sexos uns nos outros.
Ainda hoje, sente um frémito de prazer, quando pensa nesse tempo e nos sexos jovens a tocarem-se, gozando viciosos. Sempre que podiam lá corriam eles, escondendo-se, nessa brincadeira pecaminosa...
Nas noites quentes, enquanto as mães, as tias e as avós conversavam sentadas à porta de casa, eles fingiam brincar, para em cada esquina, às escuras se roçarem, se tocarem...
