Capítulo.02

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André

Estávamos a caminho de casa, era tão agoniante pensar que Iza estava em perigo, que parecia que estavamos em câmera lenta.

- Iza? - Chamo-a entrando dentro de casa.

- A onde ela esta? - Dan pergunta frustrado.

- Sei lá velho. Vou na cozinha. -Falo saindo da sala.

- Eu vou lá em cima. - Dan fala e  vai até as escadas e eu entro na cozinha avistando Iza no chão, e saindo sangue de seu nariz.

- Iza! - Falo me ajoelhando. -DAN, ACHEI ELA. - Grito, pego ela do chão e vou subindo com a mesma para o seu quarto.

- Caramba, vou chamar a curandeira. - Dan fala e pula a janela se transformando no ar.

- Vai ficar tudo bem maninha, você vai ficar bem! - Falo apertando a mão da mesma e logo ela para de sangrar, eu abro os olhos e vejo um lobo cinza com uma cicatriz no olho direito até a boca ali, nos olhando.

- Você que fez ela parar de sangrar? - Pergunto.

- Não. Você que fez, seu amor de irmão e o laço de vocês fez ela melhorar. - O lobo diz.

- Quem é você? - Pergunto,  mas o lobo já não se encontrava mais ali.

- A curandeira não está na Alcatéia. - Dan diz ofegante.

- Não precisa, ela já está bem. - Falo.

- Como foi isso? - Dan pergunta e eu trato de explicar tudo. - Isso é muita informação, um lobo estranho, amor de irmãos. Sei que somos lobos, criaturas sobrenaturais, mas as vezes me pego surpreso. - Dan diz puxando os cabelos frustrado.

●●●

Amanda

Era horrível essa dor, era como se meu coração estivesse sendo arrancado, e como éramos os três que estavamos sentindo, a dor triplicava, era horrível.

- Sentem-se melhor? - Minha mãe pergunta.

- Sim. - Eu e JP respondemos.

- Que bom. - Jully fala.

- A Iza já deve estar bem. - Yago fala com um sorriso escandaloso nos lábios e JP fecha a cara, mal descobriu quem é a companheira e já tá com ciúmes.

Não o culpo, mas ele tem que controlar mais esse sentimento, se não vai acabar matando qualquer um que se aproxime da Iza, e eu tenho que conversar com Yago depois e pedir que ele se controle e se afaste, não precisa acabar com a amizade, mas ele precisa entender que Izabel nunca sentiu nada por ele, e agora que o companheiro dela está aqui, ela nunca irá sentir.

●●●

JP

Depois que paramos de sentir aquela dor horrível, André veio em casa avisar que tinha encontrado a irmã, e que agora ela estava bem, sã e salva. Fiquei aliviado, não a conhecia, e me senti feliz em saber disso.

Lobo: Isso ocorre por causa da ligação de companheiros.

Mal havia chegado na Alcatéia e já tinha sido bombardeado com tantas emoções, companheira, ligação, dor, aquele moleque que é apaixonado por ela. Ele será uma pedra no meu sapato, e eu posso muito bem quebrar o pescoço dele se ele ousar se isunuar para Maria Izabel, ELA É MINHA!

Lobo: Nossa! Não seja pocessivo.

Tinha ido para meu quarto tomar um banho, quando saí para procurar o pessoal pude escutar uma conversa de meus pais com os pais de André, iria deixar Izabel trancada no quarto até o dia de seu aniversário por precaução.

Eu queria poder conhece-lá e ter intimidade com ela, para poder tira-la de lá, ela ficará furiosa, tenho certeza. Poderia dizer que não, por ser o alpha, mas eles sabem o que fazem, não irei contrariar e correr o risco de perder ela, ou colocá-la em risco mais do que já está.

- Escutando atrás da porta? Que coisa feia, maninho. - Amanda diz cruzando os braços.

- Fica quieta pirralha. - Digo saindo de lá e puxando ela para a sala. - Izabel ficará trancada no quarto até o dia do aniversário dela.

- Puta merda! Ela vai surtar, isso se não matar todos nós. - Ela diz com uma cara engraçada e dei risada. - Não ria, Izabel é uma onça.

- Loba! - Digo.

- Você entendeu. - Ela diz revirando os olhos. - Mas como você sabe?

- Escutei nossos pais conversando com os pais dela.

- Ah!

- Aquele moleque será um problema? - Pergunto mudando de assunto.

- Eu irei conversar com ele, André e Dan também.

- Menos mal, não quero ter que quebrar o pescoço dele.

- Meu Deus cara. - Ela diz revirando os olhos.

- Ela é minha, Amanda.

- Pocessivo!

- Você não viu nada.

- E nem quero ver. Izabel vai te arrebentar se você fizer algo que ela não goste, já estou avisando logo, aquela menina é louca.

- Não seja exagerada.

‐ Não estou sendo, só estou falando a verdade.

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Maria Izabel

Se passaram alguns dias desde o dia que apaguei do nada, ninguém, absolutamente ninguém deixou-me sair do meu quarto, diziam que eu não poderia sair que tinha que ficar de repouso. Conversa fiada, meu aniversário é hoje e tipo assim, estou trancada nesse quarto sem poder sair, affs.

Mas quando eu sair não quero nem ver esse quarto, vou querer uma reforma drástica nele.

- Rapunzeeell, hora de sair da torre. - Ouço a voz de Amanda

- FINALMEEEENTEEEEE! - Grito e Jully cai na risada.

- Certamente virei palhaça. Vamos logo sair daqui porque não quero ver esse quarto nunca  mais na minha vida. - Falei.

- Vamos né. -Jully fala.

- Parabéns cunhadinha. - Amanda fala.

- Parabéns Izaaaaaa. -Jully fala e as duas me abraça.

- Obrigado meninas, agora por favor me deixem respirar porque tô morrendo aqui. - Falo e logo elas saem de perto de mim, saímos para a área externa da casa para ver como vai o andamento da minha festa e chegando lá o que acontece? Sim, caro leitor, uma pessoa insuportável me deu um banho de ovo.

Eca!

- ANDRÉ VOCÊ ME PAGA. - Grito e me transformo em minha forma lupina e corro atrás daquele imprestável e logo o derrubo no chão ficando por cima do mesmo e colocando minha pata direira em sua garganta o enforcando.

" Você é um miserável, quadrúpede, acéfalo." - Falo por telepatia, ele volta a forma humana, e não, ele não tá sem roupas, a nossa bruxa fez um feitiço pra que fiquemos pelo menos com a roupa íntima intacta.

- Tá maninha, desculpa. - Ele fala e eu também volto a minha forma humana.

- Vai ter volta, e pode se preparar que eu não vou ter pena. - Falo, me levanto e vou andando lentamente até minha casa, estou somente com uma leegerie vermelha e sinto um olhar diferente em mim, por que todos aqui já estão acostumados a me ver assim, quando me transformo para fazer uma lutinha com meu irmão mas essa pessoa não esta acostumada a me ver assim, olho para trás para ver se vejo a pessoa mas nada me chama atenção, então volto a andar até minha casa.

{...}

1105 palavras!

Continua...

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Minha Metade:A Profecia! [DEGUSTAÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora