Capítulo 10

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15 de Dezembro de 2018 (Comunidade de Porto Seguro)

A chegada de todos os médicos de Madrid tinha sido concluída há 2 dias atrás, visto que eles quiseram ficar mais algum tempo, caso o Boss aparecesse, mas para desilusão de todos, os Revolucionarios ainda não tinham feito a visita a Porto Seguro. Mas ainda assim, todos já se preparavam para receber o Boss ao menos pequeno minuto, todos andavam com medo do que pudesse vir a acontecer e os que pegavam em armas, já tinha o palno decorado na cabeça, Sílvio, Pedro e Bernardo estavam sempre a falar, todos os dias com o intuito de poder esclarecer algumas falhas que o plano tivesse, ao chegar ao presente dia, tudo já tinha sido revisto e tudo estava a postos.

- Não interessa quantos sejam os Revolucionários, eles vão abaixo. - Bernardo falou para todos os membros da comunidade.

- Têm a certeza. - Rui falou no meio da população.

- Temos plena certeza, mas agora também temos de ser francos. Alguns de nós irão morrer, eles não são burros nenhuns e voçês sabem disso. - Pedro informou.

- Então porque é que temos de ir para a guerra. - Uma das pessoas perguntou.

- Porque independentemente do que aconteça, eles vêm para cá e são bastantes, a única coisa que podemos fazer é esperar e quando eles chegarem, iremos matá-los a todos, depois celebraremos e faremos um funeral a todos os que deram a vida pela comunidade. - Bernardo falou na maneira mais fria que conseguiu.

- Isto é pura maluqueira, voçês querem matar-nos a todos. - Falou outra das pessoas que estava no grupo.

- Não é, é a pura verdade, a aprtir de hoje, voçês vão começar a ficar em casa com tudo fechado e afastados dos vidros assim que a noite cair por completo. - Sílvio avisou. - Estas são as minhas ordens e quem não cumprir será executado. - Todos ficaram surpresos com o que Sílvio tinha acabado de dizer. - Estamos em alerta vermelho e quem pisar a linha pode pôr a vida de todos em risco, portanto pena máxima é bem aplicada. Quem está contra? - Todos permaneceram calados sinal de que respeitavam a regra imposta por Sílvio. - Faça-se notar que nenhum dos homens que saiba manusear armas será punido por esta regra, pois terá que andar fora de casa para proteger o abrigo, estamos acordados?

- Estamos. - Gritou a população em uníssono.

- Sílvio, tens mão para liderar este abrigo. - Pedro ficou impressionado.

- Sim, mas agora que voçês aqui estão podem-me ajudar, eu tenho mão para liderar isto mas não sou tão frio quanto voçês, as pessoas ficaram surpresas porque eu não costumo ser assim. - Sílvio falou um pouco abatido.

- Calma, nós também não te íamos deixar que fizesses as coisas sozinho e também não vamos matar ninguém, ás vezes tens de fazer isto para meter medo, mas se acontecer muitas vezes, alguém quebrar as regras a melhor maneira é mesmo matar para meter o resto do pessoal nos eixos. - Bernardo explicou.

- Tens conversa boa, já foste líder? - Sílvio perguntou interessado.

- Há muito, muito tempo, já deve fazer para aí uns 7 meses, ser líder era esgotante, portanto quando me pude livrar disso, livrei-me, ser o nº2 de um grupo é mais interessante e desgaste menos, há menos pressão e tudo é muito mais organizado, mas é calro, senão houver um líder em campo, o nº2 têm que liderar e aí eu não me importo. - Bernardo respondeu.

- É por isso que tu és o meu nº2. - Pedro riu-se e tocou no ombro de Bernardo, fazendo Bernardo rir-se também.

- Malta, as armadilhas estão prontíssimas e todos os homens estão bem certos daquilo que devem de fazer. Vamos rever o palno novamente, no caso de tudo correr bem. - Diogo falou.

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