Capítulo 13 (parte 01)

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Indiquem o nosso casal, ok? E comentem muito! Vocês são minhas betas \o/

Por Mariana

Não era fácil acordar depois de passar a noite ao lado de Thomaz. Ele era tudo que eu precisava e não me saciava. Porque eu gostava dele dentro de mim, mas também do sorriso quando eu dizia algo que ele achava engraçado, ou dos seus olhos atentos prestando atenção em cada coisa que eu falava. Ele não dormia antes de mim. Nunca. Sempre parecia desperto quando meus olhos pesavam.

Malu chegou logo depois que Thomaz havia me deixado em casa com o café da amnhã e eu a abracei tão grata que chegou a machucar.

_ Não tem nada aqui. Acabou tudo da despensa e eu não tive tempo de ir comprar nem pó de café. _ expliquei vendo que ela desembrulhava uns croissants e adoçava o café. _ O que você tem feito? A gente não se vê desde o almoço...

_ Que você tentou me empurrar pro Thomaz. _ bebi meu café enquanto ela me encarava, sorrindo. Aquele sorriso não era só uma sorriso, queria dizer algo que ela já sabia e só estava esperando eu falar.

_ Sobre isso...

_ Hum? _ arqueou uma sobrancelha e apoiou os cotovelos no balcão.

_ Eu estou namorando com ele.

_ Com ele quem? _ Malu tinha um sorriso largo que me desafiava a falar o nome dele. Eu revirei os olhos e bebi meu café. Ela não disse mais nada, ainda me encarando, esperando.

_ Sério, Malu? _ ela apenas assentiu mordendo as bochechas e segurando uma risada. _ Com o Thomaz.

_ Há! _ deu um tapa no balcão me fazendo pular de susto e rir, ela tinha um humor peculiar. _ Era questão de tempo, isso. Ele olha pra você do jeito que você olhou pro pão quando eu cheguei.

_ Querendo comer?

_ Aí é você que está dizendo. _ deu de ombros passando por mim e sentando no sofá. Virei no meu banco alto e ela me olhu, séria e analisando. _ Você está na sua melhor fase.

_ Então porque eu me sinto tão estranha?

_ Porque você passou muito tempo buscando realizar tudo isso. Ainda não se acostumou com os frutos, mas eu sei que ninguém merece mais isso do que você. _ belisquei uma migalha e tentei me deixar contagiar por suas palavras. _ E eu falo em relação a tudo. Filippo sabe?

_ Não, eu... nunca mais falei com ele. _ aquele assunto ainda doía em algum lugar e eu me perguntava se era uma questão de ego ferido, de me sentir rejeitada. Eu odiava reticências, mas também tinha dificuldade de desgarrar do passado. As histórias que vivi, as pessoas que conheci pareciam continuar impregnadas em mim de tal forma que as vezes me paralisava. _ Thomaz disse que me ama.

_ Eita! _ ela arregalou olhos e bocas, levantou e tomou meu croissant da minha mão, dando uma mordida. _ Isso era meio óbivo, mas eu não sabia que ele ia falar tão rápido. Te assusta?

_ Não. _ me abracei e suspirei lembrando da sua declaração em palavras, no toque, no corpo encaixado no meu. _ Não me assusta nem um pouco.

_ Talvez porque você saiba como ele se sinta. _ Malu piscou e terminou de comer, sorrindo satisfeita.

Doce Surpresa, livro 02Onde histórias criam vida. Descubra agora