The A Team Story (#Wattys2016)

65. Give me Love

Chegamos ao último da maratona, sorry guysss :(

Pensa em um capítulo fofo. Pensa em feels. Pois é. É esse. E o próximo, mas não vai ser postado nessa maratona. Queria postar junto, mas ainda não escrevi. Não me aguentei, precisava ver a reação de vocês! Próximo capítulo pode sair semana que vem, só entrando no grupo do Whatsapp ou curtindo TaTS no Facebook ~lancei~

Sobre o capítulo: Ed rejeitou qualquer tipo de aproximação com Angel desde que ela foi descoberta. Com isso, muitas palavras permaneceram não ditas e muitos sentimentos, reprimidos. Agora, com o aniversário da menina e a grande investida de Ben, Ed não vê outra saída se não o diálogo. Seria o destino entrando em ação para que o casal tenha mais uma chance?

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- Achei que vocês estivessem brigados. – Ben disse e Angel virou-se para Ed, boquiaberta.

- E eu achei que minha vida não fosse da sua conta. – Ed rosnou. – Vocês são confidentes agora, ou que? Falou para ele qual a marca da minha cueca também? Talvez você venda drogas para ele, ah, espera, ele não tem dinheiro para pagar. – ele disse e instantaneamente sua postura murchou. Sabia que tinha ido longe demais, mas sua fúria em vê-los juntos era ainda maior do que seu desprezo por Angel. Ele tinha se aproveitado desse momento para investir em Angel. Ed não podia ter mais nojo desse cara.

- Talvez essa nossa saída não tenha sido uma boa ideia. – Angel sussurrou e fitou o chão. – Ben, me desculpa por isso. Você não merece ser humilhado.

- Vou deixar vocês dois a sós. Se eu ficar mais um segundo aqui, vou acabar fazendo uma merda. Se esse babaca te insultar só me chama, ok? – Ben disse, sussurrando a ultima parte no ouvido da menina. Ela assentiu e ele deu um beijo em sua testa. Ben saiu da sala dando um empurrão forte com seu ombro em Ed, que o olhou ferozmente.

- Eu não quis dizer nada disso. – Ed adiantou-se em dizer.

- Você ainda quer ir? – Ang falava em um tom baixo. Merecia qualquer comentário rude, mas não Ben. Sabia que se Ed estivesse muito furioso, não iria querer sair com Angel nem se ela estivesse pintada de ouro e ela teria de aceitar. Porém, se mesmo assim, ele quisesse conversar com ela, mesmo depois de toda essa cena, ela iria. Esperou longos dias por esse momento e não desperdiçaria tudo por um surto de raiva dele, não que fosse justificável a forma com que ele falou com Ben, que não tinha nada a ver com essa história, claro.

Ang as vezes refletia sobre como sua vida tinha altos e baixos muito rápido. Em um momento, ela tinha dormido com Ed e tido a noite mais incrível de sua vida. E logo na manhã seguinte, nem se lembrava do que tinha feito, de tantas drogas misturadas. Então, acordou em um hospital, completamente perdida e recobrou os sentidos, sentindo a tristeza a invadir de novo. Mas aí, encontrou Oliver e Ben no quarto, contou toda a verdade para ele e Im e todos a perdoaram e a entenderam.

- Quero, Angel. Claro que sim. – Ed disse, em um tom sério, tirando a menina de seus devaneios. – Vamos? – ela assentiu e antes de sair da sala, a frente de Ed, ela deu uma ultima espiada na pintura de Ben. Tinha ficado magnifica, ela mal podia acreditar que era ela ali. Ela quase duvidoso como as pessoas podem enxergar-se de tantas formas diferentes. Era evidente que era uma retratação de Ang, mas, ainda sim, ela parecia muito distante de como ela se via, atualmente.

Ang trocou de roupa de forma rápida: botou um vestido cinza de mangas compridas, meia-calça da mesma cor e botas pretas. Ela pegou uma boina preta que tinha comprado recentemente e saiu.

Assim que ela fechou a porta atrás de si, Ed, que esperava do lado de fora, levantou o olhar imediatamente, pousando na menina. Angel sentia tudo em câmera lenta, com a exceção de seu coração, que pulava uma batida. Eles se encarando por alguns minutos e elogios nunca ditos presos na exclamação silenciosa dos lábios e dos olhos de Ed, os lentos passos até o carro, os olhares de todos recaindo sobre ela e Ed, o ruivo tocando as costas dela levemente para guia-la até a porta e Ben, a acompanhando com o olhar dando um sorriso triste. Oliver acenava com um sorriso travesso e todos os outros meninos a encaravam de braços cruzados.