Era para ser apenas mais um dia normal, mas infelizmente não foi, tinha acordado como sempre as 6:20, mandei a mensagem de bom dia para Brunna e para a Carol, e foi nesse exato momento que ouvi oque parecia ser uma frota de helicópteros, não liguei para eles no momento, e continuei a minha rotina, fui tomei um banho, vi as mensagens, e mandei uma mensagem para Brunna perguntando se ela estava na escola, como sempre respondia a mesma coisa "SIM", mas tinha percebido que a Carol não tinha respondido o meu "BOM DIA", estranhei é claro, mas suspeitei que ela estava dormindo, e que infelizmente iria faltar nesse dia.
Na ida para o colégio eu tinha percebido uma movimentação em alta quantidade, tipo era umas dez, onze, doze ambulâncias que vinham acompanhadas por muitas viaturas, isso não era normal para uma cidade do interior, mal temos delegacia de policia, o máximo que temos é uma delegacia de policia da mulher, próximo a minha padaria favorita, mas até ai tudo bem.
Chegando ao colégio reparei que só aviam apenas duas pessoas das onze que tem na minha sala, mas tudo bem, contanto que o Rosa e o Bahia cheguem, cumprimentei as duas meninas que estavam lá, estava bastante frio no dia, a Brunna estava com três casacos, coitada estava tremendo de frio, e estava tão fofa com aquela toca branca, a Tiemi estava com uma cara tremenda de sono, é a minha mini rockeira, me sentei e comecei a puxar papo com a Brunna.:
-Eai fofa, como você ta ?
-Não me chama de fofa.
-Mas você é fofa.
-Não, não sou, eu sou mórbida, não fofa.-Foi nesse momento em que chegou o Rosa, coitado estava de muletas por ter torcido o pé um dia antes, vocês deviam ver a cara e os gritos que ele fazia enquanto a Carol colocava o gelo no pé dele, parecia que estava parindo uma criança. Fui lá para ajuda-lo a andar, ele estava com aquelas botas que se põem no pé quando ele quebra, muito fresco esse cara, o ajudei a sentar, e comecei a desenrolar papo com ele.:
-Como ta esse pé, bigfoot ?
-Nossa bigfoot, esse é o apelido mais estranho que já recebi.
-Desinchou o pé ?
-Claro que não !
-Então será bigfoot.
-Me respeita-Ficamos lá conversando, até o Bahia chegar, o nome dele é Diego, então, não estranhem se o chamarem de Diego ou Bahia, e muitos outros apelidos, ele veio e me comprimentou.:
-Eai Castle.- Sim, este é o meu apelido, mas eu tenho uma carta na manga.:
-Eai Baiano Cocus- Falei que ele tinha muitos apelidos.:
-Olha oque você fez Rosa, seu gordo.- Rosa olhou para o Diego, e claramente disse.:
-Vai pro inferno, cabeçudo viado.- E ficamos lá conversando de boa, até a hora que bateu o sinal da entrada na sala de aula, lá estranhamos que o professor ainda não tinha chegado, então aula vaga, eu estava exausto por não ter conseguido dormir na ultima noite, fiquei a noite em claro fazendo dever de matemática para o professor faltar, puta mancada, então tirei aquelas duas aulas para dormir.
Depois de uns vinte minutos de bom sono fui acordado por gritos vindo do andar de baixo da escola, eu olhei para Brunna e para a Tiemi e as duas estavam abraçadas e tremendo de medo, os outras salas estavam vazias, era semana de recuperação, nós iriamos fazer algumas provas no dia, eu olhei para o Diego e fomos até a escada, ouvimos outro grito, parecia ser a nossa diretora e a irmã dela, e junto ouvimos oque seria um gemido doloroso, eu pedi para que o Diego descesse pela outra escada, achei que se nos se separássemos seria melhor, eu fui descendo a escada e percebi que o gemido vinha da quadra, mas os gritos vinham da diretoria, eu e o Diego nos encontramos em frente a cantina e falei para ele ir ver os gritos, fui até a quadra para ver oque estava causando os gemidos, vi que era uma pessoa e reparei que ela estava comendo um pardalzinho, era muito estranho aquilo, me aproximei daquela pessoa e coloquei a minha mão sobre seu ombro, e perguntei.:
-Cara, que merda se ta fazendo ?-Ele parou de comer o pássaro, e avançou em mim, ele caiu encima de mim e comecei a tentar empurrar o ser, nessa hora eu nem mais considerava ele humano, consegui o jogar para longe com a minha perna, fui até o armário da tia da limpeza, e peguei um cabo de vassoura e esperei o ser vir até mim, ele veio correndo ate mim e consegui o fazer tropeçar no meu pé, e com o cabo comecei a bater no ser, bati até perceber que a cabeça ia ficar amassada no chão, fiquei paralisado por um tempo, pensando, ou aquilo era um homem louco, ou era um zumbi, aquele negocio de ficção estava sendo real, comecei a me bater, a me beliscar, eu queria muito que aquilo fosse um sonho, mas infelizmente não era.
Logo em seguida eu ouvi o Diego me chamando, eu fui até la correndo, e vi que ele não conseguiu impedir a morte das duas diretoras da escola, o zumbi estava la, comendo o corpo das duas, o Diego estava em choque, eu peguei o cabo e dei na mão dele, e pedi para que ele matasse zumbi, ele se recusava a matar o monstro, eu fui tentar convencer ele.:
-Diego, é so da com força na cabeça dele.
-Oque esta acontecendo Castle ?
-Mata ele logo Diego.
-Mas ele é uma pessoa inocente.
-Pessoa aonde ? So tem corpo humano ai, pessoa não existe mais.
-Não posso.
-Então eu mato.- Peguei o cabo e bati na cabeça do zumbi, e furei a cabeça dos outros dois corpos, apenas para garantir que não se transformassem.
Depois de toda a emoção eu vi a Brunna vindo correndo em minha direção, segurou os meus braços e disse.:
-Temos que sair daqui.
-Sim, a gente da um jeito.
-Temos que ir até o Cafezal IV.
-Porque ?
-Temos que salvar a Carol.
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Apocalipse entre Amigos
Science FictionTodos nos temos amigos, mas poucos podem ser chamados de os melhores amigos, agora imagine que a humanidade foi completamente contaminada por um vírus zumbi, que transformou várias pessoas nos atuais monstros mais famosos da humanidade, seja bem vin...