Prólogo (part 1)

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Kalista

Hoje estava um dia chuvoso,um dia perfeito na minha opinião,e como sempre eu estava olhando pela janela do meu quarto, pensando no porquê de eu...ser desprezada por todos...a não ser minha querida mãe que sempre me apóia ,mas infelizmente hoje era a semana de ficar na casa do meu pai (sim,meus pais são separados) o qual me desprezava e sua "querida esposa" também.

- O que eu fiz para eles ? - perguntei olhando para o lado aonde estava meu único amigo,nesses meus 10 anos de solidão e amizades falsas(os únicos amigos que tinha estão longes demais).

-Eu ainda acho que eles tem inveja de você ,kali se você já tivesse deixado eu...já teria dado "um jeito" neles...você sabe - respondeu ele com sua voz grossa que ainda me dava arrepios só de escuta-lá.Suspirei em resposta e voltei meu olhar para a janela.

Meu único e melhor amigo tinha olhos pretos que me davam um pouco de medo e ao mesmo tempo que eu amava encarar,cabelos longos até a altura de suas orelhas completamente pretos que eu gostaria de ver mais (sem ser nos meus sonhos) ,porém não conseguia,pois ele usava capuz sempre que vinha me visitar (não sei o porquê)
Sim ,ele parece uma pessoa normal a não ser pela sua pele extremamente branca e por eu ser a única pessoa a ter o "dom" de velo e conversar com ele .

-SUA PRAGA DESCE LOGO OU EU VOU AI TE PUXAR PELOS CABELOS OU O SEU PAI QUE JA ESTÁ SEM PACIÊNCIA COM VOCÊ - ouvi minha madrasta gritar lá debaixo

-eu tenho que ir minha doce kali ... infelizmente -falou Orfeu(como eu chamo ele,pois eu acho que combina com o mesmo).

-ta bom ,também vou ter que descer se não a cruela vem aqui em cima ou pior... meu pai - falei lembrando de algumas coisas e tremendo só de pensar nelas.Ele fez uma reverência e sumiu em uma nuvem preta e eu suspirei e tomei coragem para ir lá em baixo

-Até que em fim saiu do seu quarto Sara - disse meu "amado" pai ironicamente e olhando para mim com um certo desprezo que pude sentir na minha pele e sentia que ia acontecer alguma coisa nesse jantar e não seria nada bom.

-Olha quem saiu da porcaria do quarto... finalmente.-falou com ódio saindo da cozinha e trazendo a última coisa que faltava na mesa que era purê de batata.-Hoje,será um jantar muito especial para todos nós e a atração principal é você "querida" Sara longwell .-informou-a sorrindo e deu ênfase no querida a olhando sorridente.

"Oh droga..."-pensei ,franzi a testa e apertei o meu colar por impulso o qual minha mãe me deu quando era pequena para quando sentisse sozinha lembrar dela ,mas sempre achei que tivesse mais coisa por trás deste colar ,mas deixei de lado.

"-pensei ,franzi a testa e apertei o meu colar por impulso o qual minha mãe me deu quando era pequena para quando sentisse sozinha lembrar dela ,mas sempre achei que tivesse mais coisa por trás deste colar ,mas deixei de lado

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-sim querida ,esta noite vai ser muito especial,mas primeiro...-disse meu pai sorrindo cúmplice para a sua mulher com esse ato dos dois ,eu comecei a ficar com medo do que ia vir depois e apertei mais o colar em meu pescoço.

Meu pai pediu para me sentar mais perto dele e que minha madrasta fosse no sótão pegar alguma coisa que eu não sei o que é ,pois o mesmo sussurrou no ouvido dela ,com muito medo ainda e calafrios me levantei e sentei na cadeira mais perto dele e levantei um pouco a cabeça e olhei para uma das janelas que estava ali e vi a chuva começando a ficar mais grossa e larguei meu colar para não desconfiarem que era um objeto precioso para mim.Entao ela voltou sorrindo em minha direção (isso era um mal sinal) e trazendo consigo uma caixa marrom com traços de velho e colocou na cadeira.

Entao ela voltou sorrindo em minha direção (isso era um mal sinal) e trazendo consigo uma caixa marrom com traços de velho e colocou na cadeira

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-O-Oque tem nessa caixa?-Minha voz vacilou,engoli seco e virei minha cabeça em direção aos dois que...aí droga ,eles estavam sorrindo para mim.

-Abra a caixa e verá com seu próprios olhos.-Disse meu pai segurando a mão de sua esposa.

Mesmo minha mente me dizendo para eu não abrir aquela caixa, juntei todas as forças que ainda me restava e abri aquela caixa, de primeira eu tomei um susto, levei minha mão a boca para abafar um grunhido alto de um misto de pânico e horror.

-Não... não...p-pode ser .-Sussurro, me afastando da caixa, ouvindo os dois rirem.-Não é possível... VOCÊS SÃO DOIS MONSTROS!!!- Gritou por último.

Estava transbordando agora de um misto de raiva e pânico.

"Não não pode ser verdade."-pensou enquanto se levantava e se afastava dali, seu corpo inteiro formigava, se apavorou mais ainda vendo suas mãos criarem um tom diferente e tudo na mesa meio que...flutuar? O que isso?

Sua mente estava a mil naquele momento se voltou para os dois na mesa ainda rindo, rosnou e fechou as mãos fazendo que todos os vidros quebrassem.

-Amor...era pra isso ter acontecido?.-Perguntou a mulher ao homem ao seu lado com a face seria agora.

-Não...humpf...assim está sendo mais divertido .-Disse de maneira psicótica olhando para mim.

Não estava nem conseguindo controlar o próprio corpo, o mesmo formigava ainda e uma Áurea negra tornava forma ao seu redor e quando ia atacar, no último momento voltou ao normal

-Eu não sou um monstro igual vocês.-Disse mostrando todo o ódio e nojo que estava sentindo naquele momento

Deu meia volta e disparou para fora de casa, chegando na porta sem saber como a fez em pedaços com um soco que desferiu na mesma, não teve tempo de pensar,que nem se lembrou que estava chovendo forte e se pois a correr para casa de sua mãe que não era tão longe, estava fora de si não podia acreditar que o seu pai tinha feito aquilo.

-Que não seja verdade...por favor.-Sussurrou e se deu conta que estava chorando.














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⏰ Última atualização: Apr 17, 2018 ⏰

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O Misterioso Caso De Sara Kalista Longwell Onde histórias criam vida. Descubra agora