Entrei no quarto a alta velocidade e fechei a porta atrás de mim. As minhas pernas perderam a força, logo estava eu de joelhos no meio da carpete rosa clara e felpuda no meio do meu quarto. Eu chorava baba e ranho e não percebia qual o problema de tudo isto. Será que eu o tratava mal? Eu tinha feito algo que ele não gostava? Não era justo.
Eu agarrava a minha almofada e chorava nela para abafar o choro e os soluços, eu devia estar num estado lastimável.
Eu mal conseguia respirar, eu estava num autentico desaforo. Isto não podia acontecer. Eu preferia o meu pesadelo do Apocalipse a este.
Respira... tem calma... recupera a consciência... olhei para cima finalmente. Que porra! Porque carga de água é que eu tinha de ter tantos posters?! Agarrei num e rasguei-o, piquei-o, mastiguei-o e destruí-o como se fosse o próprio Justin nas minhas mãos. Eu tinhas agora lágrimas de raiva a escorrerem pelo rosto eu estava a pontos de descer e fazê-lo em picadinho, mas controlei a minha raiva.
Eu não era assim, nunca deixava as emoções me possuírem desta forma. Eu não me descontrolava... isso vá respira... tu és belieber tu não o odeias assim, tu ama-lo a sério.
- NÃO, NÃO AMO!!- Donde é que isto me saiu. Sentei-me em cima da cama a chorar tudo o que queria enquanto via o dia encoberto pela janela.
Ouvi bater à campainha, ele que abrisse, sempre deixava o marmelanço de lado por um bocado. O meu coração deixou de bombear sangue para bombear dor.
- Bia, é a Ana!- Ouvi-o gritar.
- Manda-a subir!- Ordenei.
- Ela diz que quer que cá venhas!- Respondeu.
Meti os óculos de Sol e desci, limpando previamente as lágrimas.
- Para quê os óculos de Sol?- Perguntou quando desci.
- Porque é que os usas numa boate mal iluminada?- Retaliei.
Ele encolheu os ombros e ignorou-me.
- Que é que precisas?- Perguntei para a Ana, que esperava na cozinha.
- Troquei o teu manual de matemática, pelo teu por engano. Aqui tens.- Entregou-mo.
- Anda, tenho o meu lá em cima.- Disse quando comecei a subir as escadas.
- Parte uma perna!- Picou a Selenita a rir.
- Para isso já te temos a ti, fofinha!- Disse já farta de ouvir aquela voz rouca. Poupem-me! Ela parecia uma cana rachada a falar!
- Pois... aqui alguém tem de pisar um palco sem medo, não é verdade?- Continuou.
- Isso quer dizer o quê?!- Parei e desci olhando-a.
- Bia, ignora.- A Ana puxou-me.
- Não, eu agora quero saber!- Cruzei os braços e bati o pé na frente dela.
- Tu não tens 1/3 do talento preciso para pisar um palco!- Atirou.
Eu ri de forma sádica, os que lá estavam deviam achar que eu era doente:
- E tu tens?! Não é por andares com alguém como deve de ser que o talento de pega! Fica bem!- Subi as escadas e entrei no quarto, fechando a porta com força.
Eu devia deitar fumo pelas narinas, por esta altura.
- Não podes reagir assim, Bia!- Disse repreendendo-me.
- E porquê?! Estás à espera que entre aqui uma albina em minha casa, sem a minha autorização, a roubar-me, literalmente, o rapaz de que eu gosto e fique parada?!- Cuspi enervada.
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O disfarce de uma estrela!
FanficJustin Bieber é obrigado a recuperar-se em Portugal, devido ao seu longo currículo com drogas e confusões. O que não espera é encontrar uma belieber como Beatriz. Algo me diz que esta Super Estrela da Pop internacional vai ter uma historia muito in...