Capítulo 44

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Chegou a hora da despedida. Maite sorriu para os amigos e abraçou cada um deles. Porém, com William, deu apenas um aperto de mão. Não por ela estar com indiferença, e sim, porque ela sempre se arrepiava ao estar nos braços dele. Então, preferiu não arriscar.

- Espero que você faça uma viagem tranquila, minha linda. - Eugenio deu um beijo no rosto de Maite.

- Obrigada, Eugenio. E você, se cuide. É um anjo! - e retribuiu o beijo, fazendo William ficar um pouco incomodado.

Nick dormia nos braços da avó. Helena também havia se despedido dos rapazes.

- Melhor irmos, né mãe? - Maite perguntou a mãe.

- Claro filha, se não perdemos o voo... Rapazes, até daqui a dois rápidos anos!

Elas se viraram e começaram a caminhar, indo em direção a rua, mas foram paradas pelo grito de Eugenio e William:

- Esperem! - os dois disseram e elas olharam.

- Que houve? - Maite perguntou aos dois.

- Eu levo vocês lá! - Eugenio se antecipou.

- Leva o********, quem vai levar sou eu! - reclamou William.

Maite olhou para a mãe sem entender nada.

- Só na sua mente. - Eugenio olhou para William, que ia partir pra cima dele mas foi segurado por Poncho.

- EI! Parem de agir feito crianças! - bufou. - Sabe de uma coisa, agora quem vai levar a Maite sou eu! - se afastou. - Bando de crianças.

Eugenio e William se fuzilaram com o olhar, mas aceitaram. Se não fosse um deles, não podia ser nenhum. Então, Poncho havia feito certo!

- Posso te levar, Maite? - indagou, esperando não ser mal interpretado.

- Ah, mais é claro Poncho! - ela respondeu.

Eles se foram, deixando o restante da Dope sozinhos com Eugenio. Maite ia no carro, conversando amigavelmente com Poncho. Adorava ele! Sentia como se ele fosse um irmão mais velho, disposto a protege-la de todo mal. Quando chegaram, ficaram um tempo aguardando o avião, que não demorou séculos. Estava na hora. Hora de Maite embarcar e deixar seu país. Mas só seria por um tempo. Um bom tempo, para por suas idéias em ordem!

- Muito obrigada, Poncho! - Helena agradesceu.

Poncho sorriu todo fofo.

- Não há de que. É um prazer!

- Olha, se cuide, viu? - Maite passou a mão no cabelo do amigo. - Não vá fazer nenhuma besteira enquanto eu estiver fora.

Poncho riu e beijou a testa de Maite.

- Pode deixar, maninha. - ele brincou, a fazendo sorrir.

- Ah, e quando voltar. Prepare-se. Tem um garotinho que será seu afilhado. - anunciou.

- O Nick? - os olhos de Poncho brilharam, adorava aquele pingo de gente. - Com o maior prazer do mundo. Ele é um amor!

- Tal afilhado, tal padrinho né! - ela riu. - Bom, eu preciso ir, querido. Até um dia!

Poncho deu mais um abraço apertado nos três, e elas se foram.

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