Dois anos depois...
Os dois anos passaram mais rápido do que o imaginado. Fazendo os personagem se perguntarem onde estiveram esse tempo todo. Realmente, pareciam meses apenas a ida de Maite à França.
Maite agora estava caminhando para seus 24 anos. Tinha se tornado uma mulher mais forte a cada dia vivido em París. Seu corpo havia evoluído bastente, junto com sua mente, claro. Mas infelizmente seus sentimentos não. Ela continuava ferida e magoada por conta daquilo que sofreu há 3 anos atrás. Tentou sair com alguns franceses, mas nunca conseguia. Por medo mesmo e por ter que voltar ao Brasil.
Helena havia mudado muito. Parecia mais jovem. O ar da França lhe fizera muito bem. Estava com mais força, mais vontade de viver. No auge dos seus 50 anos, qualquer um dizia que a mesma parecia ter no máximo 40. Ajudava sua filha no que fosse e cuidava do seu neto como se fosse filho dela.
Eugenio, que tinha ficado no Brasil, continuava reservado e delicado no jeito de ser. Sua carreira estava muito boa. Aquela poderia ser a hora dele levantar a cabeça para vida e fazer sua família. Pois já estava com 30 anos. Porém a timidez que sempre o perseguia, falava mais alto e ele não conseguia se relacionar com muitas mulheres por mais de um mês. Talvez por ele ser quase um conde, no sentído de cavalheirismo.
Nick, ah! Com certeza era o que tinha ficado mais lindo! O rapazinho de 3 anos, quase 4, havia crescido bastante nesses dois anos. Sua esperteza impressionava Maite e Helena. Era um menino de ouro. Sempre fazia a mãe sorrir quando ela estava um pouco para baixo. Além do seu estilo moderno. Já havia saído em várias capas de revistas com sua mãe, sendo chamado de "O príncipe do rock alternativo!". Mesmo pequeno, amava andar de skate e tinha o sorriso do pai, para a alegria de Maite.
Poncho, o fofo, continuava com seu jeito simpático e amigável a todos que lhe rodeavam. A sorte havia mudado para ele. Finalmente tinha conhecido o amor de uma mulher. Uns meses após a ída de Maite, conheceu uma linda garota na qual se apaixonou incondicionalmente. Via que realmente um homem ficava muito bobo quando estava amando.
Ucker, o carinha de bebê, não tinha ficado para trás. Conheceu "a garota mais incrível do mundo" como ele mesmo a chamava. Namorava há 9 meses uma mulher que conheceu numa festa. Seu jeito calmo não mudou. Era pacífico! Sempre gostava de ficar na dele, observando as coisas ao seu redor. Nunca conseguia se abrir com ninguém além de sua namorada.
Chris foi outro que acompanhou os amigos. O bobo e engraçado, estava com borboletas no estomago. Havia se apaixonado a pouco tempo por uma fã. Agora via o verdadeiro sentido da vida estando ao lado dela. Ela adorava seu jeito engraçado, e positivo. Ele sempre sorria pros problemas e animava todos ao redor com suas palhaçadas e piadas em horário inadequado.
William... bom, William é William né. Continuava o mesmo sem vergonha de sempre, porém usando o pouco de juízo que ainda lhe restava. Sua pinta de galã aumentava a cada ano. Em outras palavras, ficava cada dia mais gostoso. Sempre namorador, ele paquerava todas que passavam pela sua frente. Estava noivo esse tempo todo e não havia conseguido casar. Talvez isso fosse um convite para as mulheres que gostavam de se envolver com homens comprometidos.
Pauliana se deslumbrava da boa vida que tivera desde o dia em que nasceu. Descobriu um dom e cursou uma faculdade para seguir o ramo de estilista profissional. Era bem a cara dela. Tinha o talento de desenhar desde pequena e resolveu juntar o útil ao agradável investindo nisso. Continuava com seu romance proibído com seu "amigo" Cláudio. Traia William na cara de pau, e ele que se julgava esperto, nem notava.
*********
- Pois é, filhota. Está próximo o momento de voltar para o Brasil. Nossa casa! - disse Helena. Maite sorriu e olhou tudo ao redor. A casa que havia alugado nesse tempo era linda e muito luxuosa. Conquistou fãs franceses. Via-se na posição que sempre desejara.- Sim, mãe. Eu amo a França, mas... meu Brasil é minha casa.
- E você está forte para ir para lá? - Helena pegou sua xícara de chá e bebeu.
Maite sabia exatamente do que a mãe estava falando, porém, preferiu se fazer de desentendida.
- Como assim?
- Você sabe. William?
Maite não sabia o que responder. O amava ainda, mas ele ainda era o mesmo William, então, não criava esperanças.
- Não sei, mãe. William acabou fazendo parte da minha vida. E está ligado a mim para sempre, mesmo sem saber.
- Quem é William? - Maite e Helena ouviram as palavras doce do Nick, que havia se aproximado sem elas se darem conta.
- Oi filho.
- Quem é William, mamãe? - insistiu na pergunta.
Maite encarou a mãe, que respondeu pela filha:
- William é um moço, Nick. Um moço que você vai conhecer quando formos pro Brasil.Nick sorriu e voltou a brincar. Como toda criança, esqueceu completamente aquele assunto em instantes.
*********
No Brasil...Poncho e William jogavam vídeo-game enquanto bebiam. No decorrer do jogo, eles conversavam sobre a volta de Maite ao Brasil. Se perguntando como ela estaria, se havia ficado mais bonita, como estaria o Nick. Muitas perguntas que logo saberiam a resposta. - Por mim, ela ficava lá! - William dizia.
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Quando o Amor Fere
FanficSinopse: Maite é uma jovem alegre e extrovertida que luta dia após dia para realizar seu sonho: Ser uma cantora de rock. Uma de suas inspirações é William, de quem é fã. William é o vocalista da Banda Dope, uma banda Underground da mesma cidade de M...