Capítulo 6 - Princesas porquinhas

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Isabela

- Isadoraaaaaaaaaaaaa, você disse que te explicaram direitinho como chegar! E agora estamos aqui no meio do nada, que merda!

- Calma! Eu sei! Tenho certeza que ele falou que era depois daquela placa, para virar a direita, pegar a estrada de terra, direita e depois esquerda de novo. – olho enquanto ela coloca a mão no queixo olhando para os lados. Respiro profundamente tentando me acalmar.

- Começa a procurar o cartão com o número do Dylan, coloquei por ai, caso precisássemos. – Ela logo acha disco e espero até que cai na caixa de mensagem. Ótimo! Que maravilha!

- Logo vamos achar... Entra nessa estrada. – ela diz indicando o caminho.

- Dora, desse jeito vamos nos perder mais.

- Para de reclamar e pisa no acelerador. – a contra gosto dou partida no carro. Alguns minutos depois, a coisa fica pior, achei que ia dar para passar no poço de lama na estrada, joguei o carro para o lado que estava mais seco, mais isso não impediu que o pneu traseiro atolasse. Tento sair, mais nada.

- Como você conseguiu atolar?

- Eu não fiz de propósito Isadora Montenegro... Não grita comigo! – Abro a porta do carro saindo com cuidado, para não cair. O que vejo não é nada animador. Chuto o bendito pneu, grilada. Vamos ter que empurrar para ver se conseguimos tirar ou achar ajuda o mais rápido possível. Escuto a porta se fechando.

- Cuidado Dora! Seu lado está pior.

- Sei, estou vendo isso. O que precisamos fazer?

- O melhor era tentar mover ele daqui, mas vamos nos sujar toda...

- Vai para o carro, que vou tentar empurrar...

- Tem certeza?

- Sim, depois qualquer coisa, tentamos juntas.

- Ok, irmãzinha. – Odeio quando ela fica mandona assim. Ligo o carro e vejo que ela está fazendo realmente força. Sinto que vai mover, mas acaba não indo e então um grito me assusta. Ai meu Deus! Pulo que nem louca para fora. Seguro a risada, mordo a bochecha e engulo em seco. E faço as palavras saírem da minha boca.

- Você está bem?

- Claro! Estou aqui fazendo uma sessão de SPA, com terra! – não aguento e caio na risada. Até me apoio no carro para não cair e minha barriga dói tanto que acho que vou fazer xixi na roupa. – Para de rir! – ela diz me olhando brava.

- Desculpa mais não consigo. – digo olhando para ela tentando normalizar minha respiração. Seu cabelo está todo sujo, ela realmente teve uma boa queda de costas.

- Esse maldito carro acabou me assustando e escorreguei caindo de costas. Está achando engraçado né maninha. – ela me diz, enquanto se levanta. Concordo com a cabeça. – Eu realmente não posso deixar você rindo sozinha né, somos gêmeas. Compartilhar tudo, toma! – Só sinto a batida fria no meu rosto, em choque passo a mão no rosto me limpando, ela realmente tinha acabado de jogar lama em mim?

- Você perdeu sua cabeça?

- Não...

- Você me paga por isso. – abaixo e encho a mão jogando nela, começamos uma briga, ela grita sem parar para mim. Quando vejo caímos no chão de novo.

- Vamos ter que voltar para casa agora, sua estupida. Você sempre estraga tudo.

- Olha quem diz, dona Isa perfeita, vai se ferrar. Quem está do seu lado sempre? Euzinha... Então para de reclamar ou vou devolver o Morpheu para aquele seu ex filho da mãe. – olho indignada para ela.

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