Capítulo 7 - Você pode se queimar

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Isabela

- Nossa senhora das mulheres desesperadas... Me ajuda! Porque estou mais perdida do que cego em tiroteio. - Começo a roer as unhas, tinha parado com essa mania. - Eu cantora diva pop, morrendo aqui pelo Dr. Safado. Isso que dá deixar os hormônios mandarem na gente.

Olho para festa e olho para o celeiro mais afastado, tomo um gole grande da minha bebida, tentando me dar a coragem que preciso. Mando tudo para o alto, eu sempre fui a certinha e acabei com um belo par de chifre, que nem sei como estou passando pelas portas. Uma vez na vida ia seguir meus instintos. Eu sairia queimada, mas pouco me importo. Quando percebo que já não tem mais ninguém próximo, saio discretamente.

Respiro profundamente abrindo a porta, tudo está muito escuro, o que me deixa com medo.

- Dylan, onde você está? - pergunto a primeira vez baixinho e depois mais alto. E nada. Ele me enganou, infeliz. Me viro para voltar para festa, solto um grito quando esbarro numa parede.

- Boo! – o safado queria me assustar.

- Eu te mato!

- Tinha que ter visto sua cara. – ele fala morrendo de rir, e eu não acho graça nenhuma. Afasto sua mão do meu punho para ir embora, totalmente irritada.

- Uou, querida! Volta aqui que não terminamos!

- Para mim, sim! Vai procurar uma cowgirl, porque essa aqui está te dando um pé na bunda neste momento. - Rapidamente sou girada e paro de frente a ele. Sua mão segurando minha nuca, fazendo com que eu o olhe nos olhos. A outra na minha cintura, grudando os nossos corpos.

- Eu deveria estar com raiva por você me fazer te querer tanto. – fico de boca aberta com a sua sinceridade.

- Dylan... – ele coloca um dedo nos meus lábios me silenciando.

- Cada vez que você diz meu nome assim, já imagino eu te tendo nos meus braços, dizendo o meu nome enquanto te levo a loucura. – Dylan roça seu membro rígido na minha barriga e  um calor passa pelo corpo, me deixando totalmente ligada. 

- Dylan... - sussurro mais uma vez.

– Você sabe querida e você quer o mesmo, eu sei que quer. – sua língua começa a deslizar da minha orelha até meu queixo, fico parada em expectativa esperando o seu próximo movimento. Seus lábios param no meu queixo, sugando de leve, então sua língua passa por toda minha boca. – Abra para mim, Isa. – não precisou dizer duas vezes. Nossas bocas se encontraram num ritmo frenético, ele pega a minha bunda e fez com que envolva minhas pernas na sua cintura.

Como se eu não pesasse nada, ele se moveu sem nos separar em nenhum momento. Estou louca! Vou mesmo transar com ele aqui? Puta que pariu! Mas não consigo parar, eu quero cada pedaço dele. Levanto sua blusa, presa na calça,  tocando suas costas, com o meu toque sinto seus músculos tensos. Muito experiente no que faz ele sobe minha saia e alisa minha bunda, com uma mão ele abre os primeiros botões da minha blusa, deixando meus seios a mostra sob o fino tecido do sutiã. Lentamente ele abaixa sua cabeça e chupa minha pele nua.

E porra! 

Como eu gostei disso!

Sinto-me sendo colocada sentada sobre um monte de feno na sua frente. Ele se afasta, passando a língua nos seus lábios e capturando cada detalhe do meu corpo semi nu. Seu olhar quente sobre o meu. Olhamos por um momento um para o outro, como se quiséssemos ter certeza do que poderia acontecer agora. Puxo-o de volta com as minhas pernas em torno dele, seu corpo e sua excitação se chocando com o meu centro, fazendo com que nós dois soltássemos um suspiro.

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