Arneck Gwenbier é um estudante comum de 16 anos que cursa o ensino médio em uma escola numa pequena cidade chamada Chiavor.
Quando era criança, vivia em uma outra cidade. Um certo dia foi avisado que um meteoro iria colidir com a Terra, o que já era aguardado pelos governos de vários países, que decidiram destruir esse meteoro com a mais alta tecnologia, a arma de difusão de matéria "Zero Black Hole" que havia sido projetada especialmente para esse momento. E o plano foi um sucesso.
Mas alguns detritos de poeira do meteorito afetaram a cidade natal de Arneck.- Arneck! Você esqueceu que hoje tem aula?
De repente sou acordado aos gritos pela minha mãe, puts, olho para o despertador que estava apitando.
-caramba! estou atrasado (para variar), saio correndo lavo o meu rosto, pego minha mochila, meu celular e meu lanche com minha mãe, me despeço e saio em disparada em direção ao ponto de ônibus, e, alguns minutos depois eu chego ao meu destino; o ônibus havia acabado de chega.
-ufa, consegui chegar a tempo, subo no ônibus e logo vou me sentar.
Me sento ao lado de meu melhor amigo, Ganser, um rapaz de estatura média, cabelo liso e curto, com a minha idade, éramos amigos desde a terceira série do fundamental, e por sorte ele morava na mesma rua que eu, fomos, até chegar à escola conversando sobre as matérias que temos aprendido.
Logo quando chegamos na instituição -um prédio médio com apenas dois andares, um corredor no meio que liga o refeitório, o banheiro, a sala do faxineiro, a enfermaria e várias salas de aula. No andar de cima algumas salas de aula, apenas para o segundo A e os terceiros anos, também a sala da diretora e a sala dos professores.
vejo um grupinho de pessoas conversando sobre alguma coisa, não ligo e vou em direção a minha sala, a sala 6, gosto dessa sala de aula porque é posicionada próxima a saída do pequeno corredor que liga à escadaria para o primeiro andar, às vezes dá uma sensação de segurança pelo menos.Logo quando entro na sala de aula vejo mais pessoas conversando sobre algo, não sei o porquê, mas isso começa a me incomodar, todos se assentam em suas carteiras e logo a nossa professora, a senhora Riali, nos chama para o auditório da escola para algo que a diretora queria nos comunicar; logo todos já estavam posicionados em seus assentos.
A diretora já diretamente foi nos dizendo:
- Meus caros estudantes, vocês já devem estar cientes do que ocorreu nessa última semana: três alunos morreram por motivos desconhecidos, só se sentiram mal e depois de um tempo acabaram falecendo, como vocês estavam cientes, nessa ultima semana tivemos muitas perdas, primeiro foi nosso aluno Ferlicy Vineon do 2° ano do ensino médio, logo a estudante Etna Floette do 1° ano do ensino médio e por último o aluno Naive Crusber Fillion do 8° ano do ensino fundamental.
Por isso peço que todos tomem cuidado, tomem precauções medicas e por favor, também prestem atenção com a questão da alta da criminalidade, que ultimamente foi crescendo de maneira assustadora e já se tornou uma situação periclitante.
Mesmo com essa situação continuaremos com as aulas normalmente, tentaremos reforçar nossos sistemas de segurança e sempre deixaremos disponível nossa enfermaria. Foquem se nos seus estudos pois o grande teste acontecerá em Setembro, ou seja, no próximo mês.
Depois dessas palavras todos voltaram as suas classes, algumas pessoas estavam preocupadas e outras muito tristes por terem perdido amigos e colegas próximos.
Eu também feliz não estou, Ferlicy era um cara meio metido e complexo, mas ele era legal (as vezes), eu conhecia ele desde quando eu morava naquela outra cidade, aquele garoto, Naive também morava lá, próximo a mim, que coincidência estranha, mas aquela garota, a Etna, sempre morou aqui em Celar, ouvi falar que ela era um prodígio, realmente muito triste ter perdido alguém assim.
Penso por um tempo e volto a estudar, tento manter a concentração, o que é bem difícil, pois a foco na garota a minha frente, Norah, uma amiga minha de infância, costumavamos sempre fazer as coisas juntos, mas perdemos esse contato desde que viemos para essa cidade.
As aulas já são muito cansativas, e, tecnicamente não muito produtivas para mim, que já estudei em avanço tais matérias.
15:30, ufa, acabaram as aulas, sou convidado a conversar com Ganser, e falo com ele até perder a noção do tempo, cito na conversa sobre a estranha coincidência de que todas as vitimas fora Etna terem morado em Chiavor, a minha antiga cidade. Também converso com ele sobre como estranhamente as vítimas mostradas pela TV começaram a morrer nessa última semana, e várias dessas pessoas eram conhecidas por mim ou por minha mãe, pelo fato de terem morado na minha cidade natal.
-Nossa. Olho para meu celular e percebo que já são 18:25, está meio escuro, mas consigo enxergar bem ainda, pelo menos são apenas 20 minutos para eu chegar, mas espera um pouco... eu me lembrei que graças ao fato do ônibus que passa perto de casa sair daqui às 18:30 não ter muitos passageiros ele foi desativado, não tem jeito, vou ter que ir andando, me despeço de Ganser que hoje vai dormir na casa do primo dele que mora perto da escola e sigo o meu caminho com passos apressados, afinal são 5 quilômetros para andar, se for para usar o caminho mais curto, dá para chegar em casa em uma hora mais ou menos.
No meio do caminho passo por ruas apertadas e entre prédios, estranhamente percebo que a movimentação de veículos está relativamente baixa hoje se comparado com os dias em que o tráfego está normal as essas horas.
Já são 19:01 e me vejo em um beco escuro, esta é a parte do caminho onde só há ruas e becos apertados. Tudo esta tão silencioso...- Erga as suas mãos e nos entregue tudo sem reclamar!
Me vejo surpreendido por dois homens encapuzados, um armado com uma pistola e o outro com um canivete.
Começo a ficar desesperado, jogo minha carteira, meu celular no chão e minha mochila no chão e ergo as minhas mãos para cima.
Os bandidos pegam meus objetos e depois um deles dá um soco no meu estômago e um chute no meu rosto me fazendo cair no chão sem forças.
Quase nocauteado, me esforço e falo para me deixarem em paz porque eles já haviam levado tudo de valor que possuo.
Não, parece que pouco interesse tinham em meus bens, eles parecem estar realmente querendo me agredir.
Levo mais um chute no estômago.
Ouço eles zombando de mim, sinto um frio no pescoço, é um canivete me ameaçando, passando lentamente até o meu braço, onde deixa uma marca de sangue.
Desesperado, mas sem reação, fico no chão, quando percebo que me levantam.
Vejo um vulto de uma terceira pessoa.-Norah!
fico impressionado, ela também fica, com a cena que vê, mas estranhamente se aproxima de nós e grita para que me deixem:
- parem com isso! Deixem ele em paz!
De nada adianta.
Ela é pega e leva um soco no rosto, vejo sangue escorrendo por sua tez.Sinto como se um ardor percorresse meu corpo. Tenho que destruir esses miseráveis!
-EU PRECISO ACABAR COM ELES.
-ELES NÃO MERECEM PIEDADE.
-ESCÓRIA DE MISERÁVEIS.Minha mente fica conturbada, só consigo pensar em destruí-los, minha cabeça dói, meus pensamentos se misturam, já não consigo pensar em nada direito.
Do nada, tudo escurece, vou perdendo a consciência até desmaiar.

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Black Star Secret
Science FictionArneck Gwenbier é um estudante comum que cursa o segundo ano do ensino médio em uma pequena cidade chamada Chiavor, numa rotina cheia de preocupações comuns de adolescente. Estranhamente na escola em que estuda alguns alunos começam a morrer in...